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Sem mediador, Secom fecha grupo de WhatsApp

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura

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A SECOM- Secretaria de Comunicação Social de Feira de Santana mantinha um grupo de WhatsApp, onde havia membros de todas as culturas e diferentes meios de comunicação. Mas, por falta de uma pessoa com capacidade de mediar prováveis conflitos entre comunicadores, o chefe de gabinete da referida Secretaria excluiu na noite desta última quinta-feira(2) o grupo, constrangendo centenas de profissionais de imprensa.

No grupo havia pouca interação, mas, também podia se achar informações das atividades do Governo Municipal, bem como se dirimir dúvidas de determinados assuntos referentes a Prefeitura.  O fato é que, todos sabem que as redes sociais hoje em dia é uma ferramenta de suma importância, que transmite informações, discussões e sugere pautas, o que é essencial para todos os jornalistas e radialistas.

Entenda o caso

 Feira é uma cidade que respira e expira política, e naturalmente há pessoas que tem preferências políticas e outras ao extremo.

O que ocorreu foi que, um comunicador (jornalista) postou uma foto em que estava ao lado de um deputado e também comunicador (radialista), foi o estopim que despertou a ira e o ciúme de outro comunicador (blogueiro), que teceu duras e insensatas palavras sobre o jornalista.

Como não havia mediador no grupo (alguém responsável que pudesse interagir no privado com os envolvidos no entrevero), outro comunicador (radialista e blogueiro) interviu favoravelmente ao jornalista, sem citar nome do que teceu criticas duras ao colega, ele se referindo ao deputado e comunicador e teceu elogios em relação a amizade dos dois (o jornalista e o deputado).

Mas, bastaram dez minutos após para que de forma sumária fosse postado um aviso da extinção do grupo e em questão de minutos foi desfeito o grupo.

Os profissionais de imprensa que não participaram da conversa, e que se baseavam em muitas oportunidades para ter acesso rápido a informações do Governo, não entenderam como foram excluídos sem motivos aparente.

O ato foi visto como ditatorial e de uma falta de educação sem tamanho, visto que o grupo era de uma Instituição Oficial do Governo e não caberia uma extinção brusca sem prévio de anúncio do encerramento de no mínimo tempo que todos os membros pudessem ver. O grupo do WhatsApp da SECOM se encerrou como começou sem aviso prévio, ato sumário, pois, muitos dos profissionais foram adicionados ao grupo sem permissão ou até mesmo sem comunicado de que seria adicionado.

Apesar de no quadro de profissionais da referida Secretaria ter bons profissionais de comunicação, ainda no quesito de interatividades agem com muito amadorismo.

O Rota da Informação repudia qualquer ato ditatorial e ou violência contra os bons costumes e não seria diferente neste caso da extinção do grupo oficial da SECOM.

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