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Mulher alega ter terreno tomado pelo vereador Lulinha

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura

64435-3A moradora do bairro Feira V, Maria Madalena Pimenta de Freitas, procurou a Equipe Folha do Estado para realizar uma denúncia contra o vereador Luiz Augusto, conhecido como Lulinha da Conceição, pois o mesmo estaria tentando tomar um terreno que lhe foi passado como herança.

Segundo Madalena, essa situação já se estende há um tempo, desde 2007, quando o atual vereador Lulinha lhe prometeu aterrar e cercar o terreno. “Há uns 10 anos, um vizinho, que mora no fundo do meu terreno, disse que se eu desse algum documento do terreno com duas xerox de título, Lulinha me ajudaria a fazer um aterro e uma cerca. Na época, ele estava ajudando muita gente lá no bairro. Eu cheguei em casa, peguei uma escritura sem registro, e dei. Alguns dias, quando voltei lá e pedi ao vizinho a escritura, pois queria registrá-la, esse vizinho me disse que tinha dado a Lulinha, mas que iria pedir de volta. Depois de um tempo, esse mesmo vizinho disse que Lulinha tinha perdido”, conta dona.

Mesmo sem o documento, Madalena afirma que foi ao fórum e disse que havia perdido a escritura sem registro. “Me falaram que não tinha problema se outra pessoa registrasse, que seria até bom pra mim, mas precisava averbar muitas coisas. Passou o tempo, e quando foi agora que fui colocar o terreno a venda, Lulinha arranca a placa e diz que o terreno é dele, diz que tem documento, a escritura velha, alegando que tinha pagado os IPTU’s. Ele pagou os IPTU’s antigos, porque eu não tinha registrado e, portanto, não tinha transferido para mim a casa”, fala. Madalena conta que o vereador não possui nenhum documento assinado por ela, nem mesmo um registro de compra e venda.

Inconformada, Madalena também prestou queixa. “Fui à delegacia, na Defensoria Pública, no Ministério Público. Dei queixa contra ele, pois ele ameaçou a mim e ao meu amigo de morte. Na defensoria, a doutora disse que minha escritura é verdadeira e que ele não poderia fazer nada contra mim. E, inclusive, abri um processo contra esse vizinho, Naldinho, que disse que já tinha perdido dois filhos e que se eu fosse lá que ele não tinha nada a perder, isso é ameaça. Ele já falou com várias pessoas que foram comprar que se a pessoa comprasse iria derrubar os blocos. E ninguém quer comprar nada desse jeito”, concluiu.

Fonte Jornal Folha do Estado

 

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