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Feira de Santana: Prefeito terá desafio de inovar na segurança publica do município

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura

Não só no para o governo estadual, mas, também para todos os municípios baianos, os prefeitos terão um grande desafio de montar suas secretarias de segurança com quadro técnico e de visão amplificada sobre a matéria em questão. A segurança publica não pode servir de laboratórios para indicações politicas que ocupam a pasta apenas por já ter contribuído de alguma forma com o governo ou com algum politico da base de sustentação de campanha politica.

Em Feira de Santana a Seprev-Secretaria de Prevenção a Violência que é a pasta que gere a segurança publica municipal   tem sido assim, salvo “na sua formação que teve na titularidade um profissional requisitado e alto gabarito na área de segurança e sobre tudo de prevenção a violência”, tem servido de laboratórios para apadrinhados políticos.

A Seprev durante sua implantação teve na titularidade o Inspetor da Policia Rodoviária Federal, Mizael Freitas, que tirou a secretaria do papel e lhe deu vida própria. De lá para cá, a pasta tem servido de experimentos, já abrigou delegado da Policia Civil (Mauro Moreas), políticos ( Pablo Roberto e Roberto Tourinho) e hoje tem na titularidade um ex-vereador e Major PM da reserva (Moacir de Lima).

O prefeito Colbert Martins-MDB, terá  a grande oportunidade de montar uma pasta técnica com uma gestão livre de influencias politicas e institucional. Seu governo solo sem amarras de velhos políticos que viciam a pasta com politicas de desvalorização dos profissionais  de segurança de seu quadro funcional (Guardas Municipais), que devem ser valorizados e incentivados conforme prever nas Leis 13.0 22/2014  (federal) e 56 /2011 (municipal).

A ideia e expectativa é que seja criada a Superintendência Municipal de Segurança publica e que seu comando seja ligado diretamente do gabinete do prefeito, dando mais autonomia e desprendimento politico. Lembrando que esta pasta tem uma corporação, fardada, treinada, armada e hierarquizada, mas, que tem  seu comando fragmentado por hostes politicas o que tem atrapalhado e muito na sua evolução no contexto de segurança publica.

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