Em Feira de Santana cerca de 50 guardas municipais estão participando do curso de formação. Eles estão na aula prática de tiros para aquisição do porte da armas de fogo.
No último dia 30 os guardas estavam no centro de treinamento da corporação, em prática de tiros, quando umas das balas calibre 38 ricocheteou e fragmentos atingiram o rosto da guarda Thaysy.
O fragmento do projétil furou a máscara que a GM usava e atingiu o queixo causando fissuras ósseas.
Após o impacto, quando retirou a máscara havia muito sangue e foi orientada a lavar o locar e colocar gelo, informaram que era apenas um arranhão, mas, continuou sangrando. A GM foi para o ônibus se deitou um pouco, mas, estava com dor de cabeça e o sangramento não passava, ela chegou a ser chamada a retornar às atividades e informou que não tinha mais condições de participar. Depois do término das aulas, a jovem guarda foi para casa, ao chegar em sua residência o local atingido já estava inchado, então foi para o hospital, atendido na UPA Estadual, lá foi transferida para o Hospital Geral Clerisston Andrade, fez exames e a retirada do fragmento.
A redação do Site Rota da Informação apurou que não foi prestado socorro a guarda Thaysy que estava ferida a bala.
Ainda que fragmento pequeno, ninguém podia prever o tamanho do estrago e a boa prática da prudência seria prestar socorro imediato levando-a à uma das unidades de saúde do município, mas, preferiram arrisca no achismo.
Assim como foi uma perfuração branda, o estrago poderia ser bem maior e o ‘achismo’ não iria ajudar a agente ferida em nada. “Ferimento a projétil tem que debridar, radiografar, tomar anti-tetànica. Medicar. Não é coisa boba, precisa de cuidados imediato”, disse um médico cirurgião sobre o caso de Thaysy, alertando para que: seja qual foi o tipo, é preciso cuidados imediatos, só água e gelo não resolvem.