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Feira de Santana: Colbert diz que Câmara o impede de dá reajuste ao servidor e pede reunião com Fernando Torres

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura
Colbert Martins da Silva Filho

O prefeito de Feira de Santana Colbert Martins MDB, disse nesta amanhã de sexta-feira (26), ao radilaista Dilton Coutinho no Programa Acorda Cidade da Rádio Sociedade News, que a Câmara Municipal está impedindo que o governo dê o reajuste salarial  dos servidores do município. Ele pede uma reunião com o presidente da Casa Legislativa Feirense Fernando Torres PSD, para tratar sobre o assunto. O Governo ofereceu apenas 5% e a Câmara aprovou 11,73%.

Segundo Colbert “só posso faz em virtude de Lei e neste momento a Câmara me impede!”, disse o prefeito. A fala do prefeito está carregado de inverdades.

A Câmara Municipal  não impede o alcaide de conceder o reajuste salarial dos servidores, pelo contrário, brigou com o alcaide quando tentou burlar a lei concedendo o reajuste por meio de decreto. Os vereadores também aprovaram a proposta de reajuste dos servidores de 11,73% o que seria a correção dos salários conforme o índice inflacionário.

O prefeito alegou, que o reajuste dos  salários em 5% como ele ofereceu, traria uma oneração nas contas públicas de cerca de 30 milhões de reais e que o aprovado na Câmara Municipal (11,73%) torna inviável.

O que o prefeito omitiu para a sociedade é que o município opera com a folha de pagamento bem abaixo do que preconiza como risco de teto. O município opera com  47%, o limite de alerta é de 48,7%, o risco prudencial de até até 51,3%.

(Limite com gasto de pessoal da receita corrente líquida é de 54%; o limite prudencial é de 51,3%; o limite de alerta é 48,7%).

O prefeito também não revelou a sociedade, que o município vem batendo recorde de arrecadação em todas as áreas o que não justifica a desculpa de oneração das despesas com o aumento do servidor.

O mandarino “pediu’  no ar, uma reunião com o presidente da Câmara, para tentar encontrar uma saída para o impasse, porém, o prefeito durante todo o período que antecedeu o processo de transmite e votação do projeto de lei, não sentou com os edis numa mesa ‘redonda’ para discutir o assunto. Agora, mais parece uma desculpa de quem quer apenas discurso e não resolver definitivamente o assunto de interesse dos servidores.

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