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Marina anuncia neste sábado se vai concorrer à Presidência em 2018

Osvaldo Cruz
2 Min Leitura

BBG1rs5A ex-senadora Marina Silva (Rede) anunciará neste sábado se concorrerá ou não às eleições presidenciais de 2018. O pronunciamento de Marina será feito às 14h, durante reunião dos diretórios estaduais da Rede Sustentabilidade, no salão de eventos de um hotel na Asa Norte, em Brasília.

Em entrevista no seminário Amarelas ao Vivo, promovido por VEJA em São Paulo na última segunda-feira, Marina Silva declarou que estava prestes a anunciar sua decisão. “Estou fechando o meu círculo de reflexão e em breve estarei colocando qual será a forma da minha participação nas eleições de 2018”, disse Marina. A ex-senadora vem sofrendo críticas, inclusive de aliados, por estar demorando muito para anunciar a candidatura.

Terceira colocada nas duas últimas eleições ao Palácio do Planalto, em 2010 e 2014, Marina Silva também afirmou na entrevista que vê um cenário mais difícil em 2018, já que a nova legislação eleitoral restringe o tempo de TV para partidos nanicos, como é o caso da Rede. Marina calcula que só terá 12 segundos de propaganda televisiva, enquanto nos pleitos passados contou com cerca de 2 e 1 minuto, respectivamente.

Sobre os dois candidatos que lideram as pesquisas eleitorais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), a ex-senadora disse que “um se tornou cabo eleitoral do outro”. “Um se tornou o cabo eleitoral do outro. Um não sobrevive sem o outro. Eu apoio a quebra da polarização, e Lula e Bolsonaro são os dois extremos, de esquerda e direita”, respondeu Marina, ao ser perguntada sobre quem apoiaria em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro.

Durante a entrevista, a ex-ministra se esforçou para, assim como na campanha de 2014, mostrar-se como uma via alternativa à polarização entre direita e esquerda, afirmando que os três maiores partidos do país atuam em conjunto para frear a Operação Lava Jato. “O PT, o PSDB e o PMDB estão todos juntos no combate à Lava Jato”, afirmou.

VEJA.com

 

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