Com a proximidade das eleições para a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), cresce a tensão no Palácio de Ondina diante de uma provável ruptura. De acordo com informações da coluna Satélite do Correio*, o maior destaque no caso é o senador Otto Alencar (PSD), que já admitiu a existência de um movimento de “diáspora” e atribuiu a responsabilidade do feito ao atual presidente e candidato à reeleição, Marcelo Nilo (PSL).
Em entrevista ao Bahia.ba, Otto se disse surpreso pelo assédio de articuladores do governo do Estado sobre deputados estaduais, a fim de favorecer a campanha de Nilo. Segundo Otto, o chefe de gabinete de Rui Costa (PT), Cícero Monteiro, ligou para os parlamentares para avisar que o presidente é o nome defendido pelo grupo liderado pelo PT. Para o governo, isso teria significado o primeiro indício do fim da aliança política com o senador. Otto, inclusive, apoia Ângelo Coronel (PSD), opositor de Nilo na disputa da AL-BA.
Segundo a publicação, para acirrar ainda mais a disputa, os deputados da oposição saíram da reunião com o prefeito ACM Neto (DEM), nessa sexta (27), sem decidir em quem votarão nas eleições da próxima quinta (2). Como afirmado por parlamentares presentes no encontro, a bancada não está nem perto de chegar a um consenso.
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