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Correia Zezito: O ex-vereador que defendeu Zé Ronaldo, mas foi deixado de lado

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura

Correia Zezito, ex-vereador e um dos aliados mais fiéis ao prefeito José Ronaldo (União Brasil), parece ter sido esquecido pelo líder a quem sempre defendeu com fervor. Disputando as últimas eleições pelo partido PL, Correia obteve 2.271 votos, ficando na sexta posição entre os candidatos da legenda e alcançando a quarta suplência. Apesar de sua expressiva votação e lealdade inquestionável, ele ficou de fora do cenário político, enquanto outros que sequer participaram da disputa foram contemplados com cargos no governo.

A história de Correia Zezito é marcada pela lealdade a José Ronaldo, especialmente nos momentos em que ele enfrentava dificuldades. Quando Ronaldo foi humilhado politicamente por ACM Neto e via seu prestígio político desmoronar, foi Correia quem se manteve ao seu lado. Nos tempos difíceis, o então vereador era uma das poucas vozes na Câmara Municipal a discursar em defesa do ex-prefeito, elevando seu nome e ajudando a reconstruir sua imagem junto à população.

No entanto, a gratidão parece ter se perdido com o tempo. Após ser eleito, José Ronaldo não retribuiu o apoio que recebeu de Correia. Enquanto o ex-vereador ficou de fora, o partido PL parece dominar boa parte do governo municipal, optou por acomodar membros que sequer disputaram as urnas. A estratégia excluiu suplentes como Correia Zezito, que esperavam ao menos uma chance de voltar à cena política.

A falta de reciprocidade é vista por muitos como um exemplo de como a política pode ser ingrata. Correia, que um dia elevou o nome de Zé Ronaldo em seus discursos na Câmara, hoje se vê à margem, sem perspectivas no cenário atual.

A decisão do partido de priorizar outros nomes acendeu o debate sobre a valorização de aliados políticos. Correia Zezito, que já foi uma peça-chave na defesa do prefeito, agora se torna o símbolo de uma política que, para alguns, se esquece daqueles que realmente vestiram a camisa nos momentos difíceis.

Será que Zé Ronaldo ainda se lembrará de quem esteve ao seu lado nos dias mais sombrios? Ou Correia Zezito será apenas mais um exemplo de que, na política, lealdade não garante recompensa?

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