As transações bancárias do senador Romário (Podemos – RJ) e o patrimônio milionário registrado em nome da sua irmã, Zoraidi de Souza Faria, já vinham na mira do Conselho do Controle de Atividades Financeiras (Coaf) há algum tempo. Esta semana, o órgão do Ministério da Fazenda que combate a lavagem de dinheiro apertou o cerco contra o pré-candidato ao governo do Rio e os seus familiares, segundo destaca o jornal O Globo.
O Coaf resolveu rastrear o destino de milhões de reais que passaram pela conta da irmã do político e por uma empresa cujos sócios seriam os pais de Romário. As movimentações financeiras teriam sido atípicas, o que chamou a atenção do órgão.
Os bens da família Faria vêm sendo levantados pela Justiça do Rio, a pedido de um credor do político, desde o ano passado. A afirmação de que Romário e seus parentes “ocultam patrimônio e/ou dissimulam valores” foi sustentada por um despacho judicial que veio à tona em abril.
De acordo com o jornal, dois apartamentos e uma casa na Barra da Tijuca, avaliados em R$ 9,6 milhões, teria sido omitido da declaração de bens do político. Mais recentemente, também foi rastreada uma lancha estimada em R$ 1,8 milhão. A embarcação estava registrada no nome da irmã do senador, Zoraidi de Souza Faria. Romário foi visto navegando no All Mare, de 54 pés, no Lago Paranoá, em Brasília, e em Angra dos Reis, no litoral sul do Rio.