A Comissão Executiva Nacional do PSB reuniu-se, neste sábado (20), na sede do partido em Brasília. A reunião foi convocada pelo presidente da legenda, Carlos Siqueira, e começou por volta das 10h. Os integrantes da executiva decidiram deixar a base do governo de Michel Temer.
Logo após a divulgação do diálogo entre os donos da JBS e Michel Temer, autorizando a compra de silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente do PSB pediu oficialmente que Fernando Coelho Filho (PSB) deixasse o cargo de ministro de Minas e Energia, mas ainda não há nenhuma informação neste sentido. O partido tem 35 deputados e 7 senadores.
A relação do PSB com o governo já não era das melhores. O partido vinha se posicionando contrariamente à agenda de Michel Temer, especialmente contra as reformas trabalhista e previdenciária.
Além de Siqueira, estavam presentes o vice-governador do Estado de São Paulo, Márcio França, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA), o deputado Julio Delgado (PSB-MG), entre outros.
O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), líder do partido no Senado, não foi visto na reunião. Bezerra é o pai do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, e tem sido apontado como o principal ponto de resistência do PSB na debandada do governo Temer.
Ontem, em entrevista ao Broadcast, o senador avaliou como “positivo” o pronunciamento do presidente Michel Temer e afirmou que é necessário “cautela e prudência” do PSB sobre decisão de permanência do partido na base. “Está todo mundo conversando, não temos uma posição final. Vamos ver como será a decisão amanhã”, disse. Com informações do Estadão Conteúdo.
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