O Palácio do Planalto ficou animado com as primeiras pesquisas sobre a repercussão das publicidades pela reforma da Previdência. Segundo levantamentos patrocinados por parlamentares do Nordeste, embora não seja um consenso, a aceitação da proposta cresceu sensivelmente, especialmente nas classes D e E.
A coluna Painel, da Folha de S. Paulo, destaca que a melhora no ambiente para o debate com a população fez com que o governo dobrasse a aposta. Foram liberados mais mais R$ 72 milhões para reforçar publicidade sobre a reforma.
Grande parte da verba do Planalto será usada para ampliar a exibição das peças que defendem as novas regras de aposentadoria. Outra parte, menor, será destinada para divulgar o programa Avançar.
As enquetes de parlamentares do Nordeste apontam que o mote do “combate aos privilégios” atraiu os eleitores. Além disso, o Planalto considera que a publicidade com mais aceitação é a que mostra o narrador dizendo a uma empregada doméstica que, para ela, nada vai mudar.
A previsão do governo é pressionar os parlamentares da base aliada, mesmo reconhecendo que não será possível aprovar o texto na próxima semana. O dia 13 de dezembro é agora a data limite.
POR NOTÍCIAS AO MINUTO