O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância, aceitou nesta quarta-feira (14) denúncia contra o ex-senador Delcídio do Amaral e mais dez pessoas, acusados de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo US$ 17 milhões relacionados à aquisição, pela Petrobras, de 50% da refinaria de Pasadena, localizada no Texas (EUA).
Viraram réus, além de Delcídio, o ex-vice-presidente da empresa de origem belga Astra Oil, Alberto Feilhaber; os operadores financeiros Raul Davies, Jorge Davies e Gregório Marin Preciado; e os ex-funcionários da Petrobras Luis Carlos Moreira, Carlos Roberto Martins Barbosa, Cezar de Souza Tavares, Rafael Mauro Comino, Agosthilde Monaco de Carvalho e Aurélio Oliveira Telles.
Delcídio do Amaral firmou um acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República (PGR), em troca de possível redução de pena. Ele deixou a prisão em 19 de fevereiro de 2016, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), após ter ficado 87 dias na cadeia acusado de tentar obstruir as investigações da força-tarefa da Lava Jato.