Em parecer encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques, acusou a coligação “O povo feliz de novo” (PT/PC do B/Pros) de confundir os eleitores ao propagar a mensagem “Haddad é Lula”, com a figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgada ao lado de Fernando Haddad e Manuela d’Ávila, respectivamente os candidatos a presidente e vice-presidente da chapa. Para Jacques, a peça confunde o eleitor e passa a ideia de que a chapa é composta, na verdade, por três nomes.
A manifestação de Humberto Jacques foi feita no âmbito de uma representação do partido Novo contra a peça publicitária da campanha petista. O vice-procurador-geral eleitoral concordou com as críticas do Novo ao fato de o nome de Lula ocupar espaço muito maior que o conferido ao de Manuela d’Ávila na marca da campanha.
A controvérsia tem como objeto propaganda eleitoral gratuita veiculada em inserções em televisão, nos dias 12 e 13 de setembro de 2018, depois que o PT já tinha oficializado a troca na cabeça da chapa.
Na inserção publicitária, Lula diz “Eu tenho certeza de que nós podemos retomar o caminho do crescimento, do emprego e da esperança”. Haddad, por sua vez, afirma que “juntos, vamos trazer aquele Brasil de volta”. A peça se encerra com a frase “Haddad é Lula”. O Ministério Público Eleitoral pediu a supressão da propaganda questionada pelo Novo, a aplicação de multa e ressarcimento aos cofres públicos. O caso está com o ministro Sérgio Banhos.
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