O ex-governador do Paraná e candidato ao Senado Beto Richa (PSDB) foi preso na manhã desta terça-feira em operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado, informou o MP paranaense.
O político foi detido devido a uma investigação do MP do Paraná sobre o programa Patrulha Rural, implantado para ampliar o policiamento em áreas rurais com viaturas 4×4, segundo o órgão.
Além de Richa, foram expedidos mandados de prisão para a mulher dele, um irmão do ex-governador e outras pessoas suspeitas de envolvimento em irregularidades no âmbito do programa, disse um representante do MP do Paraná por telefone.
Não foi possível fazer contato com representantes de Beto Richa de imediato
Também nesta terça-feira, a Polícia Federal deflagrou uma nova fase da operação Lava Jato no Paraná que investiga suspeita de pagamento de propina por parte da empreiteira Odebrecht a agentes públicos e privados do Estado no ano de 2014, quando Richa era o governador.
De acordo com a PF, a empreiteira fez pagamentos irregulares em contrapartida ao possível direcionamento do processo licitatório para investimento na duplicação, manutenção e operação da rodovia estadual PR-323.
Nessa ação, a Justiça Federal expediu 36 mandados judiciais a serem cumpridos nas cidades de Curitiba, Lupianópolis (PR), Colombo (PR), Salvador e São Paulo, sendo três mandados de prisão, todos em Curitiba.
A PF, como de costume, não identificou de imediato os alvos da operação, que foi batizada de Piloto.
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