O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é recordista em representações no Conselho de Ética da Câmara. Pré-candidato à Presidência e mirando sua sétima filiação partidária no Partido Ecológico Nacional (PEN), Bolsonaro tem quatro processos contra ele. De acordo com o UOL, o deputado é o único que alcançou esse número desde que o conselho foi instalado, em 2001.
Na Corregedoria da Câmara, outra instância que apura a conduta dos parlamentares, a lista de acusações contra o ex-militar também é extensa. Entre as denúncias contra Bolsonaro, está a acusação de que ele chamou Lula de “homossexual” e Dilma Rousseff de “especialista em assalto e furto”.
Figura polêmica dentro e fora da Câmara, o parlamentar há recebeu seis punições por causa de pronunciamentos e entrevistas agressivos. Foram três censuras verbais e duas por escrito. Bolsonaro escapou em todos os casos de abertura de processo de cassação do mandato.
Em entrevista a Jovem Pan, no ano passado, o deputado disse que o erro da ditadura “foi ter torturado e não matado”. O parlamentar também causou polêmica ao exaltar a memória de Carlos Brilhante Ustra durante a votação do impeachment de Dilma Rousseff. Ustra foi chefe do Doi-Codi de São Paulo, um dos mais sangrentos centros de tortura do regime militar, e sob quem pairam acusações de agressões das mais desumanas e de mortes no período. Há sete anos, Ustra é declarado torturador pela Justiça, após decisão do TJ de São Paulo