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Atos em SP têm confusão com manifestantes pró e contra Lula; vídeo

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura

Em um carro de som em frente ao Masp, representantes de movimentos de direita comemoraram a prisão do ex-presidente Lula, que completa neste domingo um ano, e defendiam o presidente o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Sergio Moro, ex-juiz da Operação Lava Jato que condenou Lula.

Na praça do Ciclista, na esquina da avenida Paulista com a Consolação, manifestantes favoráveis a Lula se concentravam para o ato da campanha Lula Livre, que mais cedo organizou eventos em Curitiba, onde o petista está preso desde 7 de abril de 2018.

Lula foi condenado em segunda instância, em janeiro de 2018, a 12 anos e um mês de reclusão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP). Em fevereiro deste ano, o petista foi condenado novamente, agora no caso do sítio de Atibaia (SP), a 12 anos e 11 meses.

Em certo momento, cerca de dez pessoas se aproximaram do carro de som e começaram a gritar frases contra Bolsonaro. A eles se somaram pessoas que aguardavam na fila para entrar no museu.

Representantes dos dois lados começaram a trocar xingamentos e empurrões.

Um homem que passava no momento do tumulto foi jogado no chão e teve sua mochila rasgada por manifestantes de direita. Uma mulher que o acompanhava foi segurada e teve a blusa rasgada.

Líderes da manifestação de direita pediram calma a seus integrantes e chamaram a Polícia Militar, que foi recebida com aplausos.

Ao chegarem, os policiais separaram os mais exaltados e deram fim ao tumulto.

No vídeo acima é possível ver um dos momentos de tensão vividos por uma mulher pró-Lula em meio a um grupo anti-Lula. Os homens imobilizam a manifestante, que também é algemada pela polícia.

Notícias ao MinutoReprodução/Facebook

Prosseguindo a manifestação, os grupos de direita fizeram críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal), em especial ao ministro Gilmar Mendes. Também saudaram a memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos símbolos da repressão durante a ditadura militar (1964-1985).

No carro de som, um manifestante afirmou que em 1964 os militares deram um contragolpe, impedindo que os comunistas tomassem o poder.

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