No primeiro turno, o partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência da República, havia apoiado Danilo Cabral (PSB).
O PT cogitou apoiar Raquel Lyra (PSDB) no segundo turno da eleição pernambucana, mas o apoio de vereadores e deputados bolsonaristas à postulação dela inviabilizou, segundo petistas, a subida do partido no palanque da candidata.
A definição aconteceu durante reunião do diretório estadual do partido na noite desta quinta. A oficialização acontecerá nesta sexta (7).
A decisão de apoiar Marília Arraes teve o aval direto de Lula. A expectativa da campanha de Marília é que haja atos de campanha com a presença do ex-presidente em Pernambuco.
Raquel ainda não se manifestou sobre a disputa nacional. Entre aliados a expectativa é que ela fique em posição de neutralidade, nem aderindo a Lula tampouco a Bolsonaro. Pernambuco deu, no primeiro turno, 65,27% dos votos válidos a Lula, e 29,91% a Bolsonaro.
Tanto Marília Arraes quanto Raquel Lyra têm recebido, desde segunda (3), apoios de partidos, prefeitos e deputados que estavam apoiando outros candidatos no primeiro turno.
Na quarta (5), Marília Arraes recebeu apoio de PC do B e Republicanos, aliados de Lula em Pernambuco, além do PDT, que apoia o candidato do PDT no segundo turno presidencial. A estratégia da ex-petista no segundo turno é reforçar seu vínculo a Lula e tentar associar Raquel Lyra ao bolsonarismo.
A ex-prefeita de Caruaru deve retornar às atividades de campanha no começo da próxima semana, após a missa de sétimo dia do marido, prevista para o sábado (8).
Marília Arraes conseguiu 23,97% dos votos válidos, enquanto Raquel Lyra ficou com 20,58%, no primeiro turno. O estado terá a primeira governadora mulher eleita no dia 30.
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