Publicidade
Publicidade

Vereador Edvaldo diz que déficit municipal gira em torno de R$ 30 milhões

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura

DSC_8078Durante pronunciamento no horário do grande expediente desta terça-feira (31), da Casa da Cidadania, o vereador oposicionista Edvaldo Lima (PP) afirmou que após as eleições as obras de Feira de Santana serão paralisadas em virtude da crise que assola a cidade. Segundo ele, o déficit que existe no Município gira em torno de R$ 30 milhões.

“Observo o líder do Governo dizer que o Governo Municipal vai muito bem. Mas, quero chamar a atenção de todos para o que vou dizer agora: o Governo vai segurar as contas até o dia 02 de outubro. Depois das eleições as obras não irão mais andar, vão estagnar. O prefeito está fazendo como a presidente: disse que o país estava bem, estava bem, estava bem até descer a ladeira e quando vimos não havia nada bem no Brasil. Ela deveria dizer para a mídia que o país passava por dificuldades. É isso que um homem e uma mulher têm que fazer, e não ficar tentando tapar o sol com a peneira, que não vai resolver nada”, pontuou Edvaldo.

O edil revelou que na audiência pública, realizada na tarde da última segunda-feira (30), na Casa da Cidadania, quando o secretário municipal da Fazenda apresentou a saúde financeira do Município, ele questionou a Expedido Eloy qual o déficit atual da cidade, mas não obteve resposta. “Ele enrolou, enrolou e não respondeu. Os vereadores José Carneiro e Wellington até fizeram interferências para amenizar, mas ninguém me respondeu. Porém, em pesquisa tive a informação de que gira em torno de R$ 30 milhões. Eu digo isso porque sei que cada vereador aqui está preocupado com o crescimento de Feira de Santana”, afirmou.

Em aparte, o vereador Wellington Andrade (PSDB) disse que o colega “passa recibo” do seu partido político quando criticou a atuação da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). “Seu partido fazia parte da base da presidente. Está colocando suas digitais. Quanto ao secretário, ele afirmou que Vossa Excelência estava se precipitando porque não há outro candidato para disputar a eleição com o prefeito José Ronaldo”, defendeu.

De volta com a palavra, Edvaldo disse que o colega tentava defender o indefensável. “Não estou falando em sigla partidária, porque se bater todas não dá um mingau. Falo em caráter do parlamentar, precisamos que eles digam a verdade, precisamos colocar os pés no chão e pedir aos gestores que não empurrem nosso Município para o buraco”, finalizou.

 Ascom

 

Compartilhe este artigo