O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, divulgou vídeo, nesta segunda-feira (14), de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em que o chama de “maior líder que o Brasil já conheceu” e em que diz que ele pode contar com o partido.
A manifestação pública de apoio ocorre em um momento em que investigações sobre Bolsonaro avançam, sem que haja uma movimentação de aliados em sua defesa.
Publicado em seu perfil pessoal e em canal da sigla, na mensagem de cerca de dois minutos, Valdemar enumera o que vê como feitos da gestão de Bolsonaro e também diz que o aliado seguirá sendo tratado como presidente de honra do PL.
“Temos, vamos sempre tratá-lo como presidente de honra do nosso partido. Sempre estaremos do seu lado. Muita gente não compreende que o Bolsonaro é um líder que veio para ficar”, afirmou.
Ele acrescenta: “Por ele ser uma pessoa séria, autêntica, talvez seja incompreendido. O Bolsonaro é o maior líder que o Brasil já conheceu”.
“Bolsonaro, conte com seu partido, conte com nossos eleitores da direita que estão se aproximando cada vez mais do nosso partido”, diz o presidente do PL. “E queremos que você com isso continue sendo sempre a pessoa que você foi, honesto competente e trabalhador”, finaliza Valdemar.
A mais recente operação que apura suposto desvio de joias e presentes dados por autoridades de outros países a Bolsonaro aumentou a pressão no Congresso Nacional, gerou apreensão de aliados e silêncio de seus apoiadores.
Na última sexta-feira (11), a Polícia Federal fez buscas contra pessoas próximas a Bolsonaro e apontou o ex-presidente como suspeito de um esquema para vender os bens no exterior e receber os valores em dinheiro vivo.
A PF pediu, inclusive, a quebra de seus sigilos bancário e fiscal de Bolsonaro, bem como os da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, decisão que caberá ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Em nota, a defesa do ex-presidente afirmou que ele colocou sua movimentação bancária à disposição das autoridades e que ele “jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos”.
No fim de semana, ele evitou se pronunciar em redes sociais sobre as suspeitas no caso das joias.
Em uma entrevista ao canal bolsonarista Te Atualizei divulgada neste domingo, mas gravada no dia 1º, Bolsonaro reconheceu a possibilidade de ex-auxiliares serem culpados, mas disse que as prisões deles visam atingi-lo e forçar delação.
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