A Rússia fez um treinamento contra um ataque nuclear em resposta a um suposto plano da Ucrânia para usar bombas radioativas. Submarinos nucleares, bombardeios estratégicos com aviões e mísseis balísticos de longo alcance, disparados no leste do país e no Ártico, fizeram parte do ensaio
O presidente Vladimir Putin, que acompanhou os exercícios remotamente, acusa a Ucrânia de planejar o uso de uma bomba suja, que é material radioativo para incriminar Moscou.
A Rússia não forneceu nenhuma prova para a alegação. Durante reunião de autoridades de inteligência de países ex-soviéticos, Putin afirmou que o potencial de conflito no mundo continua alto.
A Ucrânia nega a existência de uma bomba suja. França, Reino Unido e Estados Unidos classificaram as declarações russas como uma conspiração.
Enquanto isso, a Europa tenta encontrar soluções para a crise energética causada pelo corte de fornecimento de gás russo. Nesta quarta-feira (26), o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz se encontraram, em Paris, para tentar unir forças e alinhar planos para evitar uma crise ainda maior.
Desde o início da guerra na Ucrânia, os líderes mundiais têm enfatizado importância de a Europa trabalhar lado a lado com a América Latina, especialmente neste momento. E com o conflito, os preços de energia e alimentos tem subido muito. Aí a oportunidade para o Brasil e a América Latina
A Europa poderia fornecer capital e tecnologia para a produção dos alimentos A ideia foi lançada pelo chanceler da União Europeia. Josep Borrell disse que os países latino-americanos podem ser uma alternativa à crise de alimentos gerada pela guerra na Ucrânia, um dos maiores produtores de grãos do mundo.
Borell defendeu que as negociações de um Acordo de Livre-Comércio entre o Mercosul e a União Europeia andem mais rápido.
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