Com vasta experiência na Câmara Municipal de Feira de Santana, atuando no 7º mandato na Casa, o vereador Roberto Tourinho (PV), em pronunciamento na sessão desta segunda-feira (6), solicitou o poder de síntese da leitura das matérias.
As sessões ordinárias são realizadas com inicio a partir das 8:45, tendo os períodos da leitura da ata anterior, leitura das matérias do dia, pequeno expediente, grande expediente e ordem do dia e explicações pessoais.
O vereador Roberto Tourinho se inscreveu no tempo das explicações pessoais e reclamou do curto tempo de pronunciamento dos vereadores no grande expediente.
“Todos os momentos da sessão ordinária é de importância para o parlamento. Hoje é dia 6 de março e daqui a nove dias vai completar um mês que esta Casa retornou os trabalhos legislativos, e em um mês apenas quatro vereadores conseguiram falar no grande expediente. O grande expediente é um dos momentos mais importantes desta Casa, porque é exatamente o momento do debate, onde os vereadores expõe suas ideias, debatem os problemas da cidade, são aparteados pelos colegas. Não existe Casa Legislativa sem debate”, argumentou Tourinho.
O edil explicou que a Mesa Diretiva está perdendo muito tempo durante a leitura das matérias. “A ata deve ser a mais sucinta possível, até porque ela fica documentada e ela fica a disposição dos vereadores e de todos. O gargalo da Câmara está acontecendo justamente na leitura das matérias, está aqui se perdendo muito tempo na leitura das matérias e não está sobrando tempo para os debates. O que não nós não podemos é em um mês de sessão e apenas quatro vereadores falaram. Estive nesta Casa em momentos que no grande expediente falavam quatro vereadores, com 15 minutos para cada um e hoje são 10 minutos e só fala um vereador”.
Como solução do caso o edil sugeriu que nas leituras das matérias se tenha o poder da síntese, “e este poder necessita apenas que na leitura das indicações dos edis, apenas sejam citados a indicação e o nome do autor, e que nos requerimentos sejam lidos de forma mais breve possível”.