Um Centro de Capacitação de Excelência, especializado em equinos, que também promoverá cursos e treinamentos em outras áreas, de níveis médio e superior, para formação de mão de obra qualificada para o campo, exploração do potencial para atrair o olhar e o investimento do mundo para região de Feira de Santana. É isto que podemos perder com a demora da Câmara Municipal em viabilizar a construção da Escola Rural no Município.
Já está há quase um ano na Casa Legislativa o projeto de iniciativa do poder Executivo que solicita autorização para a implantação do polo do Serviço de Aprendizagem Rural (SENAR) no Parque de Exposição João Martins da Silva, nesta semana, foi formada uma comissão para viabilizar a construção da Escola Rural. Algo feito em um momento que o SENAR está prestes a desistir do projeto. O Secretário de Agricultura de Feira, Pedro Américo, questiona.
“Por que a Câmara aprovou em tempo recorde a cessão do Centro de Convenções para o Governo do Estado, e o Centro de Excelência de Capacitação do SENAR está engavetado a quase 1 ano? Nada foi averiguado, contestado ou questionado ao Governo da Bahia. Já a Escola Rural, está passando pelo entrave, inicialmente da demora em ser posto em pauta, agora, uma Comissão, e até, uma possível Audiência Pública surge para protelar algo que pelo Município é visto como uma enorme oportunidade para os feirenses. Não dá para entender”, diz Pedro Américo.
O Senar está investindo sem qualquer capital do município, a única contrapartida é a liberação da área, que corresponde a três tarefas no Parque de Exposição João Martins da Silva, possuindo área total de 66 tarefas. A Confederação Nacional de Agricultura propõe colocar R$ 15 milhões em Feira de Santana para instalação da escola técnica.
Representantes do Senar já se manifestaram sobre a possibilidade de abdicarem da ideia de construção da escola técnica rural, em decorrência da demora na aprovação. “Acredito profundamente que a nossa zona rural só irá se desenvolver de verdade quando tivermos qualificação de alto nível. Não adianta alguns fazerem discursos que defendem o povo da zona rural e não defenderem a construção desse importante equipamento”, finaliza Pedro Américo.
_Adriele Mercês – ASCOM Pedro Américo_