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“Se tem um brasileiro que não precisa provar que acredita em Deus, esse brasileiro sou eu”

Osvaldo Cruz
2 Min Leitura

Candidato petista ao Planalto participou de ato com evangélicos em São Gonçalo nesta sexta-feira, mirando um voto em que tem desvantagem contra Bolsonaro

“Se tem um brasileiro que não precisa provar que acredita em Deus, esse brasileiro sou eu”

Lula participou, nesta sexta-feira (9), do seu mais audacioso aceno ao voto evangélico nas eleições deste ano: o petista foi até um ato comandado por pastores em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Lá, o petista disse que nunca foi em uma igreja participar de ato religioso em busca de votos – apesar de, ao final do evento, ele ter recebido uma oração. Ele também se colocou como alguém guiado por Deus.

Um dia após dizer que os apoiadores de Jair Bolsonaro pareciam participar de “uma reunião da Ku Klux Klan” no 7 de Setembro, Lula evitou citar o nome do atual presidente.

Saíram os ataques aos imóveis que a família Bolsonaro comprou com dinheiro vivo, e entraram críticas ao Casa Verde e Amarela, substituição ao “Minha Casa, Minha Vida” petista.

Geraldo Alckmin, o vice na capa de Lula, apelou à questão do armamento da população pelo atual governo. “Quando a mulher é ameaçada, a família é a ameaçada”, disse o ex-governador de São Paulo, se valendo de uma frase já famosa em redes sociais: “Jesus disse ‘amai-vos uns aos outros’ e não ‘armai-vos uns aos outros’.”

O evento se transformou em um ato de desagravo ao ex-presidente por parte da comunidade evangélica – cujo voto ainda vai preferencialmente a Bolsonaro“A igreja tem que pedir perdão ao presidente Lula”, disse Sergio Dusilek, da Convenção Batista Carioca. “O senhor não foi só alvo da injustiça do Judiciário brasileiro, mas o senhor também é alvo da injustiça do clero brasileiro”.  Alair Lima, outro pastor evangélico, disse que “cristão, sim, vota no PT”. Lula ainda ouviu um louvor em sua homenagem.

O Antagonista

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