A cooperação militar entre Brasil e China está prestes a dar um salto histórico! Imagine o Exército Brasileiro mais forte e autossuficiente, com acesso a tecnologias bélicas de ponta que poderiam revolucionar nossa defesa nacional. Neste artigo, revelamos detalhes inéditos sobre as negociações entre as Forças Armadas brasileiras e os gigantes da indústria militar chinesa, que prometem transformar o cenário de segurança e defesa do nosso país.
Prepare-se para descobrir como essa parceria pode mudar o futuro do Brasil e quais são os poderosos armamentos que podem ser produzidos em solo nacional. Acompanhe esta leitura e fique por dentro de uma das maiores movimentações estratégicas da nossa história recente!
A Estratégia de Celso Amorim para a Segurança Nacional Brasileira
A frase “não colocar todos os ovos no mesmo cesto” parece estar sendo levada a sério por Celso Amorim, atual assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência da República e ex-ministro da Defesa. Esta premissa antiga, que ele tentou implementar sem muito sucesso quando foi ministro da Defesa do Brasil, refere-se à segurança nacional.
O Brasil não pode ser comprador de material bélico de um único país ou de poucos países que sejam aliados entre si. É preciso variar as fontes de fornecedores naquilo em que a indústria nacional não possa produzir, pois, em casos emergenciais, contextos geopolíticos podem fazer com que um ou mais fornecedores vetem o fornecimento de novos equipamentos e munições. Por isso, é preciso ter um amplo rol de fornecedores, que estejam em lados distintos das disputas geopolíticas internacionais, como faz o governo indiano, que compra material bélico tanto da OTAN como da Rússia.
Atualmente França, Alemanha, Estados Unidos e Suécia são os principais fornecedores de material bélico do Brasil.
Atualmente, o Brasil tem como fornecedores de material bélico, quase que exclusivamente, França, Alemanha, Estados Unidos e Suécia, países que são todos aliados militares integrantes ou prestes a integrarem a OTAN, e, obviamente, estão do mesmo lado do jogo geopolítico mundial.
O que pode ser o início desta mudança de postura do Brasil ocorreu recentemente, quando, por iniciativa e conselho de Celso Amorim ao presidente Lula, ele determinou que o atual ministro da Defesa, José Múcio, e o comando do Exército Brasileiro convidassem uma comitiva de militares chineses para visitar o Exército Brasileiro. Uma delegação de 18 militares das Forças Armadas da China, sendo 17 oficiais-generais, visitou o Quartel-General do Exército, em Brasília, e a Escola Superior de Guerra no Rio de Janeiro. A visita fez parte da viagem de estudos estratégicos da NDU, a Universidade de Defesa Nacional da China.
Segundo nota do Exército Brasileiro, a vinda dos militares ao Brasil “reforça os laços de amizade entre as duas nações, marcando a retomada das atividades presenciais entre os dois exércitos após o fim das restrições sanitárias impostas pela pandemia da COVID-19”. A comitiva foi chefiada pelo general Zheng He, general sênior da NDU. No Quartel-General em Brasília, a delegação chinesa foi recebida pelo general de brigada Rocha Lima, chefe do Escritório de Projetos Estratégicos do Exército, o que indica muito sobre as intenções do Exército Brasileiro com os chineses.
Possível transferência tecnológica para produção nacional de sistemas de defesa avançados: Mísseis, radares, carros de combate e mais.
Como continuidade das relações militares diplomáticas com os chineses em 2023, também por aconselhamento do assessor especial da presidência, Celso Amorim, o ministro da Defesa, José Múcio, determinou que o comando do Exército Brasileiro enviasse uma comitiva do Escritório de Projetos Especiais do Exército à China, com o objetivo de conhecer equipamentos que possam ser produzidos no Brasil em conjunto com empresas brasileiras.
De acordo com o que foi noticiado no dia 20 de julho de 2023 pela coluna Radar da Veja, e replicado pela Revista Oeste, o Escritório de Projetos Especiais do Exército Brasileiro esteve discutindo uma ampla parceria com empresas produtoras de material bélico chinesas, para produzir alguns equipamentos de alto teor tecnológico no Brasil, com transferência de tecnologia.
Chineses oferecem ao Exército Brasileiro o poderoso obuseiro autopropulsado 6×6 SH15 de 155mm, com capacidade de disparar bombas nucleares táticas compactas.
Uma fonte militar no governo informou ao jornalista Robson Bonin que a Força Terrestre tem prioridades nos tipos de equipamentos para esta parceria com os chineses. Estão sondando a possibilidade de transferência tecnológica para a produção no Brasil de sistemas de artilharia antiaérea, incluindo mísseis antiaéreos e radares tridimensionais, carros de combate, sistemas de artilharia de campanha autopropulsada sobre rodas, aeronaves remotamente pilotadas, especialmente drones kamikaze, e sistemas de rádio de comunicação definidos por software.
Os modelos de armamentos chineses oferecidos ao Exército Brasileiro incluem o poderoso obuseiro autopropulsado 6×6 SH15 de 155mm, com capacidade de disparar bombas nucleares táticas compactas (embora essa munição nuclear não seja vendida devido a acordos internacionais de não proliferação de armas nucleares).
Também foi oferecido o moderno carro de combate VT4, de 52 toneladas, com possibilidade de transferência de tecnologia para produção no Brasil, incluindo a instalação da torre do caça-tanques Centauro II com canhão de 120mm, se essa for a vontade do Exército Brasileiro. Além disso, foi oferecido o veículo de combate de infantaria VN-20, da mesma família, considerado o blindado com a melhor blindagem em todo o mundo, pesando cerca de 50 toneladas, também com transferência de tecnologia.
Os chineses também ofereceram ao Exército Brasileiro o moderno sistema de artilharia antiaérea de média altitude Sky Dragon 50 GAS2, que emprega mísseis DK10A capazes de atingir aeronaves, drones ou mísseis inimigos a uma altitude de até 20 km e a uma distância de até 50 km, o suficiente para proteger todo o espaço aéreo de uma cidade como Brasília.
Comprar material bélico da China significa apoiar a ditadura chinesa ou são apenas negócios do Exército Brasileiro?
Embora as negociações com o Exército Brasileiro estejam em estágio inicial e não haja uma decisão final sobre os modelos chineses serem escolhidos, o governo brasileiro vê com otimismo a possibilidade de fortalecer a indústria de defesa nacional por meio dessa parceria estratégica com a China, maior parceiro comercial do Brasil.
A cooperação militar entre países envolve questões sensíveis e requer um cuidadoso processo de avaliação e análise de riscos, considerando a segurança nacional e a soberania do país. Para a segurança nacional, é crucial que o Brasil demonstre sua neutralidade no campo militar e diversifique os fornecedores de material bélico entre membros da OTAN e seus aliados, bem como adversários da OTAN. Comprar material bélico da China não significa necessariamente apoiar a ditadura chinesa, são apenas negócios.
Fonte Sociedade Militar