Em discurso proferido na tribuna da Casa da Cidadania, nesta terça-feira (21), o vereador Justiniano França abordou, entre outras coisas, assuntos pertinentes à saúde pública, sobretudo a necessidade de ampliação de leitos obstétricos em Feira de Santana.
O edil relatou que na gestão do governador Jaques Wagner (PT), como integrante da comissão de Saúde da Câmara, ele e os demais componentes levaram algumas demandas ao então secretário estadual de Saúde, Jorge Solla, a exemplo da necessidade de ampliação do número de leitos de maternidade no município de Feira de Santana, mas nenhuma das sugestões foi acatada, segundo o democrata.
“Uma das sugestões era ocupar o 4º andar do HEC, que estava e está sem nenhuma utilização, para que ali fosse uma unidade materno-infantil. Eu fique muito feliz quando o atual secretário Fábio Villas-Boas veio a Feira de Santana e disse: ‘nós estaremos implantando no Hospital da Criança 50 leitos de maternidades, colocando uma UTI de Neonatal, e aí, exatamente, estaria desafogando o Clériston Andrade, passaria para o Hospital da Criança a parte de especialização de pediatria. Nós entendemos que ali era uma saída importante”, declarou Justiniano.
O edil acrescentou: “não quero aqui cobrar a promessa do governador de um hospital geral em Feira de Santana. Nós já estamos chegando já no segundo ano do mandato do governador e ainda não vimos materializar, pelo menos, o projeto para construção desse hospital. Mas, essa questão da maternidade é de suma importância para o município, para que possa continuar atendendo a nossa micro e, muitas vezes, a nossa macro região”.
Justiniano fez uma indagação com relação à promessa de implantação no HEC de 50 leitos de maternidades. “Será que a proposta era verdadeira ou era tão somente para queimar o ex-secretário Solla, que se afastou para sair candidato? Porque o secretário Solla dizia que não podia e o que entrou disse que podia e que ia fazer, mas não fez. Será que a verdade está com Solla ou a verdade está com o que disse que ia fazer e não fez? Feira de Santana precisa de uma resposta com relação a esses 50 leitos para maternidade no Hospital Estadual da Criança”.
Justiniano ressaltou que o Hospital da Mulher está sobrecarregado porque atende não só a demanda de Feira de Santana.
Na oportunidade, o democrata parabenizou o Governo Federal por ter viabilizado o atendimento de Oncologia no Hospital Dom Pedro de Alcântara (HDPA).
O vereador disse que a maternidade do HDPA fechou porque houve a necessidade de implantar leitos de retaguarda para o setor de Oncologia e também de Cardiologia na referida unidade de saúde.
Ascom
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