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Prefeito tenta explicar aumento exagerado de duas tarifas no transporte e não convence

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura
Prefeito José Ronaldo
Prefeito José Ronaldo

A questão do aumento da tarifa no transporte público de Feira de Santana não colou e a população não aceitou as justificativas, e durante a amanhã desta segunda-feira (25), o prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM) participou de um programa de rádio da cidade e tentou sem muito sucesso explicar a decisão das duas tarifas no sistema de transporte público.

 O prefeito insistiu em afirmar que o povo de Feira não pagará a tarifa de Rs3,30. “Tenho certeza que ninguém pagará a tarifa de 3,30, quem podendo pagar R$ 3,10 irá pagar 3,30? Tenho certeza que todos irão fazer seu cartão e pagar menos”, insistiu o prefeito.

 José Ronaldo não conseguiu convencer a população da segunda tarifa e jogou a batata quente no colo dos conselheiros.  “A clausula está no edital, todos eles tiveram acesso. Agora se não leram aí já não é problema do governo. Eu ouvir alguém falar que não tinham conhecimento, mas, está tudo no edital”, disse.

Já em defesa das empresas de ônibus e do valor igual a Salvado capital do Estado, o prefeito tentou justificar apontando que os salários dos funcionários das empresas da capital são iguais aos de Feira. “Os salários dos funcionários de Salvador, a exemplo dos motoristas são iguais, então essa coisa do valor das tarifas daqui de Feira ser igual a de Salvador não vejo diferença”, argumentou ele.

 O prefeito em nenhuma hipótese citou outros modais como sendo do sistema de transporte público, a exemplo do transporte alternativo.

 O preço da tarifa aprovada pelo Conselho Municipal de Transporte foi de R$ 3,10, mas, após oito dias o Governo através de decreto surpreendeu a todos com uma segunda tarifa de R$ 3,30 para quem não aderirem a fidelização dos ônibus.

 Após a entrevista do alcaide, os comentários pela cidade foram as piores possíveis. As explicações do prefeito não convenceram a população, dessa vez, terá que ter mais que uma conversa para que as pessoas acolham o que tem sido visto como inaceitável a tarifa diferenciada para quem não aceitar a fidelização do cartão único. O povo tem direito de escolher como quer se locomover para o trabalho e essa poção, nenhum ser pode lhe tirar.

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