A política começa se definir na cidade de Ipecaetá após as convenções. Diante das coligações formadas os candidatos correm atrás das lideranças no sentido de reforçarem seus grupos e a pedida é tentar cooptar pessoas ligadas a oposição.
Para Marcel Gomes a coisa não está muito boa, visto que desde a convenção que vem contabilizando baixas no grupo, a começar quando o grupo do Democratas renunciou a coligação comandada pelo 55 e declarou apoio a coligação comandada pelo PMDB (15).
Como não ficou satisfeito, o alcaide tentou uma cartada na manga, deixando de lado o momento político, sem se importar com as possíveis criticas, dispensando intermediários, ele mesmo tentou cooptar um vereador de oposição e se deu mal.
O prefeito efetuou sem sucesso diversas tentativa de contato com o edil. Na primeira tentativa o prefeito chega a chama-lo de amigo.
-Fabio meu amigo! Você está em Ipecaetá ou em Santo Estevão hoje?Será que dar para a gente conversa ainda hoje? Tem chance dá gente conversar Fabio, se tiver me dar um toque aí, um abraço!
Na segunda tentativa o alcaide insiste:
– Ô Fabio meu amigo, dá para a gente se encontrar agora em Santo Estevão? Dá para a gente conversar rapidinho agora em Santo Estevão? Se der tu me fala onde você está e onde a gente se encontra, tem interesse?
De tanta insistência, o vereador Fábio Reis, resolveu responder o prefeito e mandou uma dura e árdua resposta.
“_Boa noite Dr. Marcel Gomes, prefeito de Ipecaetá, aqui quem fala é Fabio Reis. Respondendo as mensagens que o senhor me enviou, há quatro anos fiz uma reunião, na Fazenda Jacu, para decidir se eu sairia candidato a vereador ou se eu apoiaria outro candidato, pois, na época eu estava com dupla filiação partidária, decidir junto com o povo sair candidato e graças a Deus o povo me reelegeu para mais um mandato, mas, no final da reunião Dr. Marcel, o senhor chegou e discursou fazendo promessas para mim e para o povo. Dr. Marcel, quatro anos se passaram, tanto te procurei, ligando, indo a Prefeitura a sua casa, pedindo, solicitando, melhorias para as regiões e quase nada foi atendido. O senhor não cumpriu com sua promessas”.
O vereador segue numerando promessas feitas pelo prefeito e que não foram compridas.
“-Dr. Marcel, o senhor não gerou empregos e renda no nosso município, não trouxe a fábrica tão prometida e sonhada pelo nosso povo, além de não trazer a fábrica para o nosso município, o senhor fechou 34 escolas, tirando o pão da mesa dos cidadãos de Ipecaetá, quantos professores e trabalhadores dessas 34 escolas Dr. Marcel ficaram desempregados…”
O vereador disse não acreditar que o alcaide vai conseguir realizar as obras e as promessas que foram prometidas.
“_ Dr. Marcel, não acredito que o senhor consiga cumprir o que prometeu na campanha política, como que vou acreditar que o senhor venha ser um bom prefeito para os quatro anos se durante esse mandato o senhor só mentiu e não cumpriu?”.
Fábio Reis faz grave revelação sobre os sentimento do prefeito com o povo.
– O senhor tem nojo do nosso povo, Dr. Marcel, o senhor mesmo em mensagem disse que está enojado do povo de Ipecaetá. Nosso povo é sofrido! Já cheguei em tantas casas e as pessoas me mostram as quantas contas de energia sem pagar, por não conseguirem efetuar o pagamento, mesmo que os valores sejam baixos, mas, o povo está sem dinheiro, estão passando dificuldades, tem pessoas sobrevivendo com o bolsa família”.
O edil ainda narra que além do prefeito não conseguir criar emprego e renda, criou mais impostos e despesas para a população.
– Dr Marcel, na Câmara Municipal, lutei incansavelmente para não ser aprovado o projeto de Lei que criou a taxa de iluminação pública, que o senhor jogou nas costa da população, mas, infelizmente, uma andorinha só não faz verão e a maioria dos vereadores aprovaram a criação da taxa, o senhor jogou na conta do nosso povo essa taxa de iluminação. Cadê o seguro Safra, Dr. Marcel, cadê o emprego, cadê a renda, nessa crise que passa o nosso país? O nosso povo sofre mais por causa de sua administração”.
O vereador Fábio Reis ainda alertou que se o prefeito fosse reeleito, qual seria o tratamento dele para com os eleitores e de seus novos aliados, visto que, traiu o grupo de lideranças que o apoiou na eleição que lhe possibilitou ser prefeito em 2012. O edil questionou que se não seria pior ainda como fez com o grupo do ex-prefeito Ailton, o que fará com o grupo do ex-prefeito e recém aliado Élcior.