Os professores de Ipecaetá nesta terça-feira (29), fizeram uma grande manifestação na sede do município. Eles promoveram uma passeata nas ruas e visitaram órgãos públicos, a exemplo da Secretaria de Educação e chegaram ocupar o prédio da Prefeitura.
Segundo os organizadores (APLB), o objetivo é chamar atenção da população para mostrar os motivos da greve e porque ela permanece.
Desde o inicio das aulas no Estado que alguns município aderiram a greve dos professores, mas depois de diálogos e negociações com os governantes a situação foi contornada. Porém em Ipecaetá o impasse continua porque o gestor não aceita conversar com a categoria.
Ainda conforme a diretoria da APLB, já foram entregues várias solicitações de audiência com o prefeito para negociação, mas, o mesmo não tem respondido, não deu atenção as solicitações do comando de greve.
A APLB faz diversas reivindicações de melhorias para categoria, inclusive a inclusão de todos servidores da educação no plano de carreira, pois o alcaide fez um plano do jeito que ele quis, tirando direitos de diversos profissionais.
O sindicato foi informado de que o prefeito Marcel Gomes disse não ter recurso para atender as reivindicações. No entanto, um fato novo levou ao agravamento da situação e contrariou os profissionais da educação; foi a aprovação de um projeto na Câmara Municipal, na sessão da última segunda-feira (28), que eleva os salários de mais de 400 funcionários do CIEL de R$ 330,00 para R$ 360,00, o que demonstrou contradição do que é pregado pelo gestor municipal.
O impasse continua e os professores não irão recuar até que seja iniciadas as negociações. O Ministério Público deve intervir para que seja assegurado o direito de greve e também o dever do prefeito em receber os professores, não fugindo as responsabilidades para o qual foi eleito.
Até então, o prefeito deu clara demonstração de que tenta empurrar o movimento legitimo dos professores para o ato político, enquanto aprova aumento da gorjeta que dá aos que se submetem ao regime escravocrata implantado por ele, para beneficiar cabos eleitorais de seus subservientes vereadores, pois, não se pode chamar de salários a miséria que é ofertado aos pobres trabalhadores que são humilhados para receber tamanha migalhas.
Com informações do blogestevaoace.blogspot.com.br