“O fim da picada”, um aeroporto para mosquitos. Não se pode dar outra definição para a situação do aeroporto da segunda maior cidade da Bahia. Feira de Santana, não merece ter esse tratamento que está tendo por parte do Governo do Estado, hoje representado por Rui Costa (PT).
Tudo começou com o ex-governador que mais uma vez, deu demonstração que o PT tem a arte de enganar o povo com promessas que jamais serão cumpridas. O então governador Jaques Wagner (PT), reinaugurou o que ele chamou de aeroporto João Durval e foi aquela festa, na grande cidade teria voos diários para São Paulo, já naquela época, se anunciava a ampliação das pistas, o que não veio.
Sai Wagner e entra Rui Costa, também petista e contando com todo apoio do líder do governo “sua majestade” José Neto (PT), anunciaram a ampliação do aeroporto e o que se viu foi o cancelamento dos voos diários. Agora voos em Feira de Santana serão realizados apenas nos finais de semana, ou melhor, em oito em oito dias acontecerá um voo, vale salientar que “só aos domingos”. O anuncio foi feito pela viação Azul.
Um certo dia um vereador disse que o aeroporto de Feira teria passado por um “puxadinho”, entrou em cena sua majestade Zé Neto que repudiou a fala do edil e reafirmou que o equipamento passou por uma grande reforma e que a ampliação seria realizada e o problema estaria sanado.
A empresa Azul Transportes Aéreo informou as principais causas dos cancelamentos dos voos diários: 1º – a pista pequena, o avião não tem como efetuar o retorno após pouso, tem que ser puxado por um trator até a base de embarque e desembarque. 2º- o espaço de embarque e desembarque é pequeno e não oferece as mínimas condições para passageiros aguardarem o embarque e desembarque, espaço muito pequeno e desprovido de qualquer conforto.
E o governador? Bem, esse esteve em Feira de Santana nesta sexta-feira (06), para entregar umas casas do programa Minha Casa Minha Vida e sobre o puxadinho do aeroporto nada se falou e pelo jeito nada se fará. Uma situação humilhante. Triste Feira, sem representação política na esfera estadual e federal. Triste povo sofrido.