O governo de Feira de Santana tem sido despedaçado e aos poucos pode ser forçado reparar erros grotescos praticados aos longos anos contra o servidor público municipal. O atraso no vale-transporte neste mês de setembro dos servidores efetivos da prefeitura, pode estar ligado às constantes’ ameaças das empresas de ônibus urbano em deixar a cidade.
Como já aconteceu com os servidores, sobre tudo os que trabalham em regime de plantão que ficaram dois dias (domingo e segunda-feira) sem transporte após greve dos motoristas.
Quando todos pensavam que já teriam sanado o problema, as empresas avisaram ao Ministério Público do trabalho a intenção de deixar a cidade. Aí entra o perigo e acende o sinal de alerta, pois, a Prefeitura repassa adiantado milhares de reais referentes aos vales-transportes dos servidores e caso as empresas decidam pela saída de forma repentina os prejuízos seriam grandes.
Assim, a Prefeitura teria de forma preventiva segurado o repasse de verbas referentes ao auxílio transporte dos servidores para as empresas no aguardo de uma decisão definitiva delas. Neste caso, o prefeito terá que de forma objetiva repassar em pecúnio aos servidores como era antes do modismo de repassar dinheiro aos empresários do modal punindo os servidores e facilitando a vida da associação administradora das duas empresas.
Mesmo de forma forçada, o alcaide estaria reparando um grotesco erro, que tirou a liberdade de escolha dos servidores tornado-os escravos de um sistema falido. O atraso trouxe transtornos aos servidores, pois, a prefeitura só paga a quantidade certa e eles tiveram que se valer se seus salários para garantir a ida e vinda sem o auxílio transporte desde o dia primeiro de setembro.
Mesmo assim, o atraso em sete dias requer explicações por parte do governo, pois, com a recessão os servidores tiveram prejuízos e que devem ser reparados pela prefeitura.