O vereador Edvaldo Lima (PP) é autor de um requerimento que solicita da Prefeitura Municipal de Feira de Santana explicações sobre quais serão os gastos do Executivo Municipal com a Micareta, que será realizada nos dias 28 de abril a 1º de maio deste ano. Ele foi rejeitado pela maioria dos vereadores.
“O país se encontra em uma grave crise financeira, inclusive o nosso Município. Por este motivo, estou solicitando informações. Necessito ter acesso à estimativa destes gastos”, explicou o autor do requerimento.
O documento pede ainda detalhamento de despesas como valores pagos as atrações, quantidade (isso sobre atrações locais e grades atrações da Axé Music), valores pagos aos trios elétricos e quantos trios serão, valores pagos a iluminação, sonorização, aluguéis de toldos, arquibancadas, palcos, cercas de contensão. E saber ainda o valor pago aos profissionais que trabalham na organização e fiscalização do evento e, por fim, a camarotes.
Edvaldo cobra ainda informações sobre como será o planejamento da festa, já que as duas avenidas mais importantes da cidade, a Maria Quitéria e a Getúlio Vargas, estão interditadas para a execução da obra da trincheira viária. “É preciso que se apresente uma alternativa para a população ter garantido o acesso a cidade e preserve o direito de ir e vir do cidadão, sem possíveis transtornos”, pontuou o edil.
Na discussão do requerimento, o autor explicou que é necessário se ter uma noção de quanto do dinheiro público está sendo gasto com a festa momesca, pedindo a aprovação do mesmo. “Enquanto isso, os servidores das cooperativas tiveram seus salários reduzidos à quase zero. Os vigilantes foram demitidos ou rebaixados a serviços gerais, tendo o salário de pouco mais de R$ 1 mil reduzido para um salário mínimo”, explicou.
O líder do Governo na Casa, o vereador José Carneiro (PSL), ressaltou que Edvaldo é contra a realização da Micareta de Feira e não esconde isto. De acordo ainda com o líder, as informações que ele procura o Governo Municipal ainda não pode oferecer, já que a festa não aconteceu. “Ele erra quando pede valores pagos. Mas, como vamos fornecer se nada ainda foi pago?”, questionou.
Ascom