Durante pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal, nesta segunda-feira (14), o vereador Edvaldo Lima (PP) destacou a visita dos técnicos do Governo do Estado para delimitar os limites entre os municípios de Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos.
“Quero destacar a minha alegria e de Feira de Santana por ter sido demarcada a divisão de São Gonçalo. Está aqui, falei com os senhores na semana passada e o vereador Marcos Lima, disse que seria uma reunião escondida, mas avisei a população através dos microfones desta Casa, convidei a imprensa”, afirmou.
Edvaldo agradeceu ao Jornal Folha do Estado por trazer por publicar uma matéria sobre o assunto. O edil considerou a reunião de extrema importância, porque o estudo técnico produzido pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) irá acabar com imbróglio envolvendo a demarcação dos limites entre os municípios de Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos, bem como beneficiar os moradores da região do bairro Tomba que encontram dificuldades para obter serviços de saúde, por exemplo.
De acordo com o edil, o estudo da SEI aponta que as terras pertencem à Feira de Santana. “Chegou ao fim a intransigência, o povo que mora na Alameda, Renascer, Ouro Verde, pertence à Feira de Santana”, destacou.
Edvaldo Lima ressaltou que agora o Município terá que atender aquela comunidade. “O município de Feira de Santana não pode deixar de atender a população, tem que construir um posto de saúde, a educação precisa construir escolas infantis naquela região; o Governo não pode mais recuar”, disse o oposicionista, recomendando aos prefeitos de Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos para encerrarem o imbróglio porque já há um parecer técnico sobre o caso.
O edil informou que o local onde a reunião foi realizada estava repleto de pessoas. “O local estava lotado com a população daquela região e quando foi questionado quem residia em São Gonçalo não apareceu nenhuma mão levantada dizendo que era de São Gonçalo. 100 % das pessoas disseram que eram de Feira de Santana, são pessoas que votam em Feira, mas agora o povo está feliz, porque eles sabem que são de Feira de Santana”, afirmou.
Edvaldo Lima pediu ao líder governista José Carneiro (PSL) que levasse as necessidades da população ao Governo Municipal. “Peço que o senhor leve essas reivindicações, a exemplo da pavimentação do conjunto Alameda, que seja asfaltada, pois Feira de Santana não cabe mais pedra, a segunda cidade do estado ainda traz pedras”, disse.
Em aparte, o vereador José Carneiro (PSL) falou sobre o assunto. “Entendo como um final feliz, aquele povo sempre acreditou e o Governo do Estado omisso nas questões e, só agora, vem dar um parecer favorável. Não tenho dúvidas de que quem vai ganhar com isso é o povo. Pois, o prefeito realiza obras em toda a cidade e, com certeza, será mais um local a ser beneficiado”, afirmou.
Novamente com o uso da palavra, Edvaldo Lima chamou atenção para o empenho do morador Domingos, que sempre lutou para que fosse regulamentada a área pertencente à Feira de Santana. “Aquele morador Domingos, que tem mais de 20 aos lutando em prol da divisão do município e ele lá, chorou, se emocionou quando viu dizer que o local pertence à Feira. A luta incansável, o local era a fazenda dos seus pais e ele tinha o desejo que continuasse sendo de Feira”, ressaltou.
Também em aparte, o vereador Beldes Ramos (PT) se pronunciou sobre o assunto. “Dizer que existem outros dois conjuntos Parque Viver e Jardim Aliança, que são uma briga do morador José Carneiro”. O petista disse que o Governo de Feira de Santana só começou a reivindicar a área quando o município de São Gonçalo dos Campos a anexou ao seu território, para implantação do centro de distribuição da empresa O Boticário.
Em seguida, o vereador Edvaldo Lima concluiu o pronunciamento fazendo agradecimentos. “Quero ser grato ao vice-governador João Leão e à ex-deputada Eliana Boaventura, pois nunca consegui uma reunião com tanta urgência e rapidez. Há 15 dias fui ao gabinete do vice-governador, junto com Elianae disse que o povo estava sofrendo a consequência da divisão, então vieram e concretizaram que ali pertence à Feira de Santana”, pontuou.
Com informações da Ascom
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