*O bom filho a casa torna, já o mau…
Em qualquer outro partido, o que Bolsonaro fez serviria para que ele fosse desmontado moral e politicamente em dias. Passou por 10 partidos e só abriu a boca para falar mal do PSL, o partido que lhe abriu as portas quando nenhum outro o quis e lhe assegurou uma base de apoio substancial.
O PSL foi formado por integrantes que o próprio Bolsonaro escolheu, devido ao esforço, trabalho e a ficha limpa de cada um, pois ele precisava provar seu discurso de “renovação política” e de aliança com pessoas de perfil lícito. Quando ele decide atacar quem só o ajudou, em mais um lapso de insanidade, depara-se com um grupo dos PSListas raiz formado por pessoas sérias que querem fazer uma política de trabalho, mudança e paz; já o grupo que o seguiu, formado por puxadores de saco, por lunáticos, truculentos e alucinados por popularidade. O grupo do PSL raiz foi perseguido, caluniado, injustiçado, mas manteve seus ideais. Não se deixou convencer pela pressão das redes ou pelas benesses do Palácio do Planalto.
Depois de confrontar publicamente o Presidente do PSL, Luciano Bivar, usando de calúnias e artimanhas nada republicanas, Bolsonaro demonstra mais uma vez que não tem preparo emocional e psicológico nenhum para manter a tranquilidade dentro da própria casa.
Para a sorte dos que decidiram deixar o caminho que levava a uma loucura sem limites, Luciano Bivar, no auge de sua maturidade, usando de seus valores éticos e intelectuais e sobretudo pelo equilíbrio frente aos obstáculos, consegue manter a rota dos injustiçados e focar no que realmente importa: o Brasil.
Bivar não entrou em picuinhas, não cedeu às investidas infantis, grosseiras e até nocivas de Bolsonaro. Manteve a espinha ereta e em busca de projetos coletivos na economia (idealista do imposto único) e social (marcado pelo S na nomenclatura partidária). Uniu o grupo de desertores em torno de si e prova diariamente que é possível fazer política de forma limpa e respeitosa sem precisar virar fantoche do poder ou de amarras ideológicas desnecessárias.
Sobre o fundão, esse não é de Bivar, mas do PSL. Já era e continua sendo. Bivar não precisava brigar com Bolsonaro para poder administrar esse fundo, é uma prerrogativa natural e legal do Presidente partidário. Quem precisa é Bolsonaro: não à toa o sancionou e, por isso, armou todo esse circo dentro do PSL e se coloca, ele mesmo, como o palhaço. Quem brigou por posições, fundão e nomeações dentro da legenda foi o Presidente da República. Queria fazer uma espécie de usucapião para se locupletar.
Bolsonaro precisava de um partido em 2018, e o PSL vislumbrou uma parceria favorável dentro dos preceitos estatutários que sempre defendeu. Sem legenda ninguém consegue ser candidato a nada na política. Mas foi o Bolsonaro que abriu mão de uma relação proveitosa e comprometida. Virou refém de outros interesses e da própria história que começou a ser desmontada em novembro de 2019. Em 2021, Bolsonaro quis voltar para o PSL e dessa forma prova que foi quem errou nesse jogo.
Por fim, penso que existem alguns nomes que poderiam fazer melhor do que Lula ou esse Bolsonaro que o Brasil todo conheceu com o poder nas mãos. Mas existe um que eu, particularmente, faria muito gosto de ver disputando a presidência, pois conheço de perto e passei a admirar por sua postura na convivência com todos os seus pares. Considera os aliados e respeita os opositores: conduta de um estadista forjada na boa educação. É um homem pacífico, maduro, muito equilibrado, que representa a total responsabilidade fiscal e social. Seria um nome e tanto para fortalecer qualquer chapa: LUCIANO BIVAR.
Com informações da Ascom/deputada.