O avião presidencial com Lula e outras 15 pessoas a bordo pousou em segurança na Cidade do México na noite desta terça-feira, 1º de outubro, após detectar falha técnica.
A aeronave precisou voar em círculos por 5 horas para consumir combustível necessário para realizar o pouso de emergência.
Ninguém ficou ferido.
No início da noite, a Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou em nota oficial: “Informo que a aeronave presidencial VC-1, que transporta o Senhor Presidente da República no trecho entre o México e o Brasil, apresentou um problema técnico após a decolagem do Aeroporto da Cidade do México, nesta terça-feira (01/10)”.
“Realizados, com sucesso, os procedimentos de segurança para solução do problema apresentado, os pilotos aguardam o consumo de combustível necessário para retornarem ao mesmo aeródromo da decolagem, com troca de aeronave e regresso a Brasília”, acrescentou.
Lula estava na Cidade do México desde segunda-feira, 30 de setembro, para participar da cerimônia de posse da nova presidente mexicana, Claudia Sheinbaum. A cerimônia ocorreu nesta terça.
O ditador cubano Miguel Díaz-Canel foi um dos primeiros a chegar ao México ainda neste domingo, 29, assim como o presidente Lula e a primeira-dama Janja (foto).
O cubano tem grande interesse no México, pois, sob o governo de López Obrador, o México recebeu milhares de médicos cubanos, em um programa semelhante ao Mais Médicos no Brasil. Essas missões no exterior são a principal fonte de recursos da ditadura comunista na ilha.
O venezuelano Nicolás Maduro também estava na lista dos convidados, mas se ausentou. Ele foi um dos que mais comemorou a vitória de Claudia, em junho, pedindo que o México criasse “uma alternativa à direita e ao neoliberalismo“.
O nicaraguense Daniel Ortega foi convidado, mas deu o cano. Paranoico, o nicaraguense raramente deixa o seu país, com medo de ser deposto.
Vladimir Putin também foi convidado e não foi. O ditador russo tem um mandado de prisão em seu nome, expedido pelo Tribunal Penal Internacional, o TPI.
Quem não irá para a posse de Claudia Sheinbaum
O rei espanhol Felipe VI não foi convidado.
Figura carimbada em diversas posses presidenciais na América Latina, o monarca da Espanha ficou de fora da lista desta vez por um motivo banal: o rei se recusou a pedir desculpas pela colonização espanhola.
Fonte O Antagonista