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“As drogas invadiram os distritos e bairros de Feira de Santana”, lamenta Roque Pereira

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura
Vereador Roque Pereira
Vereador Roque Pereira

Em pronunciamento proferido na Casa Legislativa, na manhã desta terça-feira (23), o vereador Roque Pereira (DEM) afirmou que Feira de Santana está vivenciando um aumento significativo do consumo e comércio de drogas e da violência nos distritos e bairros.

“A gente só tem a lamentar, porque o único órgão que a gente cobra é o Governo do Estado, que seria o primeiro ‘pai da criança’ em relação à segurança pública, como diz a Constituição: é um dever do Estado”, disse.

Em sua opinião, o Congresso Nacional precisa ser pressionado a criar leis rigorosas de combate à criminalidade.  “Temos um Código Penal Brasileiro de 74 anos. Imagine como era o comportamento do povo brasileiro há 74 anos? Não se falava tanto em drogas. Na verdade, naquela época, se não me falha a memória, a única droga que existia era a maconha”, declarou Roque.

Ele salientou que, na sua infância, no distrito de Ipuaçu, um usuário de maconha, por exemplo, era bastante discriminado e era  visto pior do que um leproso. Roque Pereira disse que, com o passar dos anos, o crime organizado cresceu e chegou pesado na zona rural.

“Têm pessoas que se sentem encurraladas pela polícia e vão morar na zona rural, hoje têm muitos: lá em Ipuaçu tem, Tiquaruçu tem, Bomfim, Jaguara, Maria Quitéria, Humildes. A gente fica triste em ver que um dos distritos mais violentos de Feira de Santana é Humildes; a gente fica triste em ver jovens de 16, 17 anos  estão sendo cooptados pelo crime organizado”, lamentou.

Roque Pereira finalizou o discurso informando que, na madrugada de ontem, no bairro Gabriela, um jovem, do meio musical, foi retirado de casa e executado com vários tiros. “Hoje, a imprensa anuncia que a vítima também era usuário de drogas. Infelizmente, só tem este caminho: é o caminho da matança, e os nossos deputados e senadores não fazem nada para punir com mais rigor esses traficantes, o crime organizado, que tanto promove a matança em nosso país”, pontuou.

Ascom

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