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Aprovado Projeto que considera atividade de academias serviço essencial em Feira de Santana

Osvaldo Cruz
2 Min Leitura

A Câmara de Feira de Santana aprovou nesta segunda-feira (15), em primeira e segunda discussões (a votação definitiva aconteceu em sessão extraordinária) um Projeto de Lei que torna os serviços prestados pelas academias de ginástica, musculação e artes marciais como de natureza essencial para a população, neste município. A iniciativa da proposta é do vereador Fernando Torres (PSD), em co-autoria com o seu colega Galeguinho SPA (PSB). 

Desta forma, caso seja sancionada pelo Poder Executivo, a matéria passa a ser lei, assegurando às empresas e aos profissionais destas atividades o direito ao atendimento do seu público mesmo neste período de pandemia de coronavírus, desde que obedeçam às regras por decreto da administração municipal, estabelecendo protocolos e restrições para as diversas atividades permitidas em meio à crise de saúde pública.

Em defesa do seu projeto, Fernando afirma que há pesquisas e estudos científicos que confirmam a influência positiva da prática de exercícios físicos como uma atividade que aumenta a imunidade nos indivíduos (aumentar a imunidade é uma das principais defesas contra o coronavírus).

Também fundamentado na literatura médica, Galeguinho argumenta que estes benefícios vão além da melhora da imunidade, auxiliando também na saúde mental e corporal. “Quem vai ganhar com isto é a população feirense”, disse o vereador. Em apoio à proposta, o vereador Edvaldo Lima (MDB) destacou os benefícios das práticas esportivas e atividades físicas para a saúde das pessoas.

O petista Sílvio Dias defendeu a classificação das academias como “essencial”, porém, considera razoável o fechamento temporário destes ambientes enquanto durar o decreto de “lockdown” em Feira de Santana.

O vereador Jhonatas Monteiro (PSOL) alertou para o possível potencial de infecção pela Covid-19 em academias e disse que o município deve ter cautela para evitar considerar serviços essenciais de modo “indiscriminado”.

Ascom

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