Em tempo de crise, os gestores têm grandes responsabilidades com seus munícipes e com a economia local, eles não podem ser protagonizadores da miséria de seu povo. Mas, em Anguera o prefeito faltou na aula no dia desta lição, tem espalhado pânico aos servidores municipais neste final de ano.
Um presente de Natal indesejado, os funcionários contratados da Prefeitura, estão vivendo verdadeiro terror e já estão em pânico, temendo até um toque de telefone. Tudo isso, teve inicio após um servidor contratado pelo prefeito, ter recebido um telefonema pedindo para que ele fosse até a Prefeitura, desconfiado pelo convite, o coitado recebeu um presente indesejado de Natal, foi comunicado de sua demissão.
O caos se instalou entre os trabalhadores contratados pelo alcaide, porque os telefonemas foram aumentando e a notícia se espalhou, já tem gente que não atende o telefone por medo de receber o tal infeliz convite de comparecer a Prefeitura. Outros ao serem convidados via telefone para se apresentar ao Paço Municipal já vão aos prantos (choro) e mesmo assim recebem o “presente”.
Justamente quando a população está mais precisando do apoio do gestor, ele é o primeiro a protagonizar a infelicidade da população, no tempo de recessão e crise pelo qual passa o país e justamente no período de confraternização, os servidores anguerenses não tem o acolhimento do chefe do executivo, que sem dó e nem piedade demite pais e mães de famílias, em pleno final de ano.
A perversidade é grande, já foram demitidas cerca de 40 pessoas. Não escapa ninguém; porteiros, merendeiras, funcionários da secretaria de agricultura e até o zelador do cemitério recebeu o telefonema indesejado. A mesa dos funcionários da Prefeitura de Anguera será magra, o natal não terá graça alguma e o comércio sentirá o baque, pois esses pais de famílias deixarão de consumir e os prejuízos na economia local será um desastre no mês de dezembro.
É a nova peste! A síndrome do telefone, os telefonemas malditos ainda vão continuar…