O prefeito eleito de Feira de Santana, José Ronaldo (União Brasil), anunciou que adotará uma postura rígida de contenção de despesas nos primeiros seis meses de seu governo. Com o objetivo de reduzir gastos e otimizar o funcionamento da prefeitura, ele afirmou que não haverá nomeações para cargos do segundo escalão e nem para cargos inferiores nesse período. Segundo o prefeito, a gestão inicial será baseada na austeridade fiscal e na disciplina administrativa, priorizando apenas o funcionamento das secretarias essenciais.
De acordo com o prefeito eleito, não será feita qualquer nomeação para as chamadas secretarias extraordinárias, aquelas criadas para atender demandas específicas de governo e que, normalmente, envolvem cargos adicionais. “Neste momento, nem criar e nem extinguir secretarias. Não vou fazer é nomear para as secretarias chamadas extraordinárias, essas não! Não haverá nenhuma nomeação. Nós vamos trabalhar com as secretarias tradicionais, aquelas que são necessárias para tocar a máquina da prefeitura, diminuindo ao máximo os custos para a manutenção dessas secretarias, cargos de chefias, diretores etc. Haverá um enxugamento disso no início do governo nos primeiros seis meses! Serão seis meses de contenção e de muita disciplina”, disse José Ronaldo, enfatizando a determinação em adotar uma gestão mais enxuta.
A decisão pode frustrar as expectativas de muitos que aguardavam nomeações logo no início do mandato, especialmente aqueles que disputaram as eleições e não se elegeram, além de apoiadores políticos que esperavam ser contemplados com cargos. No entanto, o prefeito eleito ressaltou que a medida se aplica apenas aos cargos comissionados, sem incluir diretamente os funcionários terceirizados, que podem ser afetados pela política de contenção.
Com a política de austeridade, José Ronaldo visa ajustar as finanças municipais e preparar uma gestão baseada na eficiência e na redução de despesas. A iniciativa busca reorganizar a máquina pública e direcionar os recursos para áreas prioritárias de atendimento à população, ajustando o governo aos desafios fiscais enfrentados pelo município.
Veja parte da entrevista na Aratu On