O prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (União Brasil), iniciou sua quinta gestão enfrentando duras críticas ao autorizar o aumento das tarifas de transporte público da cidade. À medida que elevou os preços das passagens, tornando o transporte público local um dos mais caros do Nordeste, enquanto a população ainda lida com problemas estruturais, como a ineficiência do sistema e um BRT que permanece sem funcionamento adequado.
A partir desta quarta-feira, 15, os usuários do transporte coletivo pagarão R$ 5,50 na sede do município e R$ 6,30 na zona rural. Para aqueles que utilizam o cartão de antecipação do pagamento das passagens, o valor será de R$ 5,15. Já os estudantes terão tarifas diferenciadas: R$ 2,50 na sede e R$ 3,15 na zona rural.
A decisão gerou forte repercussão negativa entre os moradores e lideranças políticas. O vereador de oposição, Sílvio Dias (PT), criticou duramente o aumento, afirmando que a medida penaliza diretamente a população mais pobre, que já enfrenta dificuldades como o alto custo de vida e a falta de investimentos em infraestrutura pública.
Além disso, a insatisfação popular é agravada pela percepção de ineficiência no transporte público da cidade. O BRT, prometido como solução para os problemas de mobilidade urbana, segue sem operar de forma satisfatória, alimentando a sensação de descaso com as necessidades básicas da população.
O aumento das tarifas é mais um capítulo em um contexto de desafios e críticas à administração municipal, que agora precisará lidar com a pressão para explicar os novos valores e oferecer melhorias concretas no transporte público de Feira de Santana.
Foto Acorda Cidade
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