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Nota da diretoria da APLB Feira em resposta à Secretaria Municipal de Educação

Osvaldo Cruz
2 Min Leitura

A APLB-Sindicato reconhece a abertura do diálogo pela Secretaria Municipal de Educação, mas lamenta profundamente que, após seis reuniões em 90 dias, *não haja nenhum avanço concreto nas pautas prioritárias da categoria*, especialmente o cumprimento do piso salarial nacional e o reajuste de 6,27% retroativo a janeiro de 2025, previsto em lei.

É inaceitável que, após três meses de gestão, os profissionais da educação continuem sem respostas objetivas sobre esses direitos fundamentais. A referência a “trâmites legais” e “condições orçamentárias” não justifica a morosidade, uma vez que o reajuste salarial é uma obrigação legal, não uma concessão. A categoria não pode mais esperar por promessas vagas.

A APLB jamais negligenciaria o direito dos estudantes à educação, mas é preciso destacar que a desvalorização salarial dos profissionais diretamente impacta a qualidade do ensino público. Como esperar dedicação de educadores que enfrentam dificuldades para sustentar suas famílias, com salários defasados, sem o cumprimento do piso nacional e com seus direitos, garantidos por lei, negados?

A paralisação anunciada para os dias 31 de março e 2 de abril é *um ato legítimo e necessário* diante da ausência de propostas tangíveis. Não se trata de “precipitação”, mas de um alerta urgente: a categoria não aceitará que suas reivindicações sejam reduzidas a protocolos burocráticos ou justificativas sobre a complexidade da gestão pública.

Reafirmamos nossa disposição para o diálogo, mas exigimos *ações imediatas*:

1. Aplicação imediata do reajuste de 6,27% retroativo a janeiro;

2. Cumprimento do piso salarial nacional para todos os profissionais;

3. Cronograma claro e formalizado para o atendimento das demais pautas.

A educação pública só será valorizada quando seus trabalhadores forem respeitados. A APLB não recuará na defesa dos direitos da categoria e espera que a Secretaria reveja sua postura, substituindo declarações genéricas por atitudes concretas.

*APLB Feira – Em defesa da educação pública e da dignidade dos trabalhadores*

A Direção.

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