O processo politico em torno de Feira de Santana já começou, de um lado um grupo vai lutar para permanecer comandando da segunda cidade do estado e do outro o grupo que comanda o estado pretende ampliar seu ró de comando e quer estabelecer novas regras no município.
Do lado do grupo que está no poder em Feira de Santana, quem está no controle é o veterano e sábio José Ronaldo de Carvalho, prefeito por quatro mandatos, faz uma politica que mata seus adversário de pirraça, poucas palavras, ações nas horas certas e sempre vence as eleições internas na cidade.
No grupo do estado que era comandado pelo ex-governador Jaques Wagner, está o governador da Bahia Rui Costa, um agregador, astuto e segue a mesma linha de seu ex-líder. Na tentativa de assumir o controle politico de Feira de Santana, cooptou o politico mais perto de Zé Ronaldo, “ex-deputado Carlos Geilson” e tratou de afastar das discussões politicas e do controle do grupo de oposição na cidade o seu ex-líder “Zé Neto” dando a ele um mandado de deputado federal, para que não se envolvesse na eleição de 2020.
Neste contexto, com Zé Neto de casa nova e arrumado, Rui estava contemplando Jaques Wagner e teria campo aberto para implantar seu plano rumo as eleições de 2020 em Feira de Santana. Mas, vazou nos corredores que o nome que seria lançado por Rui, não seria nem Carlos Geison (cooptado) e nem de seu ex-líder (Neto), mas, seria o do atual secretario de educação estadual. Jerônimo Rodrigues.
Diante dessa informação sendo passada em boca em boca, a reação do grupo que tenta assumir Feira mas sem sucesso foi imediata, pois sentiu-se ameaçado e reagiu, Neto que aparentemente estava satisfeito com o novo mandato, declarou ao site Rota da Informação que ele poderia ser candidato a prefeito em 2020, “mesmo achando que ainda está cedo para se fazer previsões” depois disso, já aparece inclusive como pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, em alguns blogs da cidade.
A tentativa de Zé Neto em mostrar ao governador que ele está vivo e não vai querer ficar de fora do processo de eleição de 2020, fez Rui segurar Geilson e não nomea-lo a nenhum cargo, deixando entre-linha que poder usa-lo como uma carta na manga contra qualquer investida do grupo em Feira.
Mas, o chefe do poder executivo estadual, não deve retroceder de sua decisão e vontade de implantar seu novo líder politico em Feira, visto que o grupo que estava no controle da oposição não agrega muito e ninguém se cria, que digam os ex-vereadores (Beldes, Marialvo e Messias Gonzaga) e o único vereador da cidade (Alberto Nery) que nem de longe é visto como liderança politica pelo deputado federal do PT. Assim, Rui não abrirá mão da candidatura de Jerônimo Rodrigues a prefeito de Feira, dessa forma, nem Carlos Geilson e nem Zé Neto, ele vem de educação.
Em contra partida, o grupo que está no poder (de Zé Ronaldo), tem como candidato natural o prefeito Colbert Martins, que também não é bobo e está calado sem se pronunciar no campo politico, é naturalmente, mas, não diz que é candidato. Enquanto isso, muitos vão jogando barro na parede para ver se cola, é o caso de lideranças de Justiniano França, que jogam nas redes sociais seu nome em conjunto com o nome do presidente da Câmara Municipal (Zé Carneiro), já ventilaram o nome do atual líder do governo no parlamento municipal (Marcos Lima), mas, a quem afirme que o candidato mesmo do grupo ronaldista é Pablo Roberto, atual secretario de prevenção a violência , este seria um coringa, conhece o outro lado (de Rui) e cresceu muito no grupo de cá (de Zé Ronaldo).
O processo já começou, um estudando o outro e de olho nos nomes que possam por ventura ser lançados, a estratégia é a mesma, sopram nomes nos corredores e deixam o vento levar.
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