Em uma resposta contundente às declarações da ex-presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereadora Eremita Mota (PP), o atual presidente da Casa, Marcos Lima (União Brasil), não poupou palavras e expôs falhas no processo de transição. Enquanto Eremita garante que já prestou contas e entregou toda a documentação necessária, Marcos Lima afirma o contrário: os documentos que deveriam ter sido repassados até 31 de janeiro ainda não chegaram às mãos da nova gestão.
A resposta foi uma verdadeira cassetada na fala da ex-presidente. Segundo Marcos Lima, ele foi provocado pela comissão responsável, que constatou a ausência dos documentos e, por isso, decidiu adotar as medidas cabíveis.
“Somente estou cuidando de tomar as medidas legais permitidas com o objetivo de manter informados os órgãos de controle e não cometer qualquer conduta omissiva ou comissiva que possa acarretar para mim qualquer prejuízo”, afirmou o presidente da Câmara, deixando claro que sua gestão não permite irregularidades ou falta de transparência.
Obra do anexo: um mistério a ser desvendado
Além da questão documental, Marcos Lima também prometeu levantar todas as informações sobre a obra do anexo da Câmara, que se arrasta há tempos. A nova gestão quer esclarecimentos sobre os prazos de conclusão e a atuação da engenharia responsável. A retomada da obra será uma prioridade, segundo ele.
“Não perseguirei ninguém”, garante Marcos Lima
Em meio ao debate público, o novo presidente garantiu que sua gestão será pautada pelo respeito e pela transparência, sem espaço para perseguições políticas. “Não tenho perfil e não perseguirei ninguém. Seguirei firme no objetivo de dirigir esta Casa com muito diálogo, respeito às leis, moralidade e prudência”, enfatizou.
A fala de Marcos Lima coloca pressão sobre Eremita Mota, que agora terá que provar que, de fato, entregou os documentos como afirmou. Enquanto isso, a nova gestão não segue nenhum compromisso de esclarecer os fatos e garantir que a Câmara Municipal funcione com transparência.
A disputa está lançada. Quem tem razão? Os próximos capítulos dessa novela política prometem esquentar ainda mais o cenário na Casa Legislativa de Feira de Santana.