A senhora Júlia de Jesus Brito, moradora do bairro da Brasilia em Feira de Santana, denunciou na noite desta terça-feira 22, que sua filha Gleice Brito de Albuquerque, de 23 anos, deficiente auditiva e sofrendo de Pangastrite, foi posta para fora da Policlínica do Conjunto Feira X, onde ela buscava atendimento desde segunda-feira 21.
“Minha filha é deficiente auditiva e tem pangastrite e está agonizando de dor, estávamos deste ontem na policlínica do Feira X, para ver se conseguíamos um socorro, porque ela sofre muito e ninguém faz nada para ajudar, mas, hoje um senhor moreno vestido de branco que se chama Marcos, diz que é chefe da policlínica, me disse que era para eu sair da frente da policlínica e me deu cinco minutos para deixar o local”, disse Julia.
Segundo a mãe da jovem, a sua filha além de ser deficiente auditiva ela também tem transtornos mentais e sofre de pangastrite (processo inflamatório da mucosa do estômago presente em todas as áreas do estômago).
Julia ainda informou que já foi “rejeitada na Upa do bairro Queimadinha e a Upa do Cleriston também não quis internar, procurei CAPS eles pegaram toda a documentação da menina mas disseram que não vão atender”, finalizou.
A mãe estava até as 20:30h, no Transbordo Central onde a jovem estava agonizando de dor deitada em um dos bancos, após ser manda embora da policlínica do Feira X. Após um pedido de socorro ser ecoado nas redes sociais, a vereadora Gerusa Sampaio -DEM, manteve contato com Julia de Jesus, mãe de Gleice e prestou assistência.
Mas, a caminho de casa, por volta das 23h, ainda dentro do ônibus, a garota não suportou a dor e desmaiou dentro do veículo e foi levada as pressas para a UPA do bairro Queimadinha.
Vejam os áudios de Julia clamando por socorro para sua filha.