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A revolução silenciosa de Mauro Moraes com o Ciclo Patrulha em 2013

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura

Em 2013, a cidade de Feira de Santana foi pioneira na implementação de um serviço que une segurança pública e mobilidade sustentável. Sob a liderança do delegado Mauro Moraes, então secretário municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos, foi criado o pelotão de ciclo patrulha da Guarda Municipal. Uma iniciativa visionária que buscava proteger os espaços públicos, garantir a segurança das pessoas e incentivar o uso do ciclismo como ferramenta de patrulhamento.

Naquele período, os guardas municipais patrulhavam as principais avenidas da cidade – Presidente Dutra, Getúlio Vargas e Maria Quitéria – utilizando bicicletas. O objetivo era claro: combater atos de vandalismo contra o patrimônio público e oferecer maior tranquilidade àqueles que frequentavam os espaços urbanos para atividades físicas.

“O ciclo patrulha era muito mais que um serviço de segurança; era uma proposta de integração entre o bem-estar da comunidade e a preservação dos equipamentos públicos”, destaca Mauro Moraes.

Infelizmente, com a saída do delegado do cargo de secretário, o projeto foi desativado, deixando uma lacuna importante na estratégia de segurança pública municipal. As bicicletas, que na época eram mais simples e sem a tecnologia de hoje, poderiam ser facilmente substituídas por modelos modernos, como elétricos ou motorizados, ampliando ainda mais o alcance e a eficiência do serviço.

Agora, mais de uma década depois, a ideia do ciclo patrulha volta ao centro das discussões. O deputado federal José Neto (PT) anunciou recentemente o pedido da implantação de um pelotão de ciclo patrulha da Polícia Militar em Feira de Santana. Embora a proposta traga perspectivas positivas, é importante reconhecer que a visão inicial desse projeto nasceu em 2013, pelas mãos de Mauro Moraes, que enxergou o potencial do ciclismo muito antes de se tornar uma tendência consolidada.

Naquela época, a iniciativa era um exemplo de como inovação e gestão pública podem caminhar juntas, promovendo um impacto positivo na sociedade. Retomar esse serviço, com a estrutura e a tecnologia que temos hoje, não apenas reforçar a segurança, mas também resgatar o legado de uma ideia brilhante que estava à frente do seu tempo.

Que esta nova proposta seja um recomeço, valorizando o que já foi construído no passado e projetando um futuro mais seguro, sustentável e inovador para Feira de Santana. Afinal, boas ideias nunca devem ser esquecidas.

Mauro Moraes

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