Ao assumir a gestão de Feira de Santana nesta quarta-feira (1º), o prefeito José Ronaldo (União Brasil) se deparou com uma cidade em estado alarmante. As ruas da segunda maior cidade da Bahia são tomadas por lixo, os buracos dificultam a mobilidade, e as praças públicas encontram-se abandonadas, refletindo anos de negligência. Diversas obras inacabadas em vários bairros aumentam a sensação de desorganização.
Além dos problemas urbanos, a nova administração enfrenta sérios desafios na máquina pública. Milhares de terceirizados aguardam a recuperação de salários atrasados, agravando ainda mais a crise social na cidade.
Os servidores municipais também enfrentam dificuldades. Segundo relatos, muitos estão desmotivados devido à defasagem salarial e à falta de valorização, como a ausência de mudanças de nível, reflexo do atraso total no plano de carreira nos últimos anos.
A nova gestão enfrenta um cenário desafiador, que exige ações rápidas e eficazes para reverter o quadro de abandono e precariedade em Feira de Santana. José Ronaldo terá a difícil missão de resgatar a confiança da população, equilibrar as contas públicas e implementar um plano de ação capaz de reorganizar a cidade. A expectativa agora é relembrar os primeiros passos do prefeito, que precisarão demonstrar determinação e compromisso em devolver à cidade sua dignidade e funcionalidade.