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Feira de Santana: Salários atrasados expõem contradições nos “100 dias de feitos” do prefeito José Ronaldo

Osvaldo Cruz
2 Min Leitura

Enquanto o prefeito José Ronaldo (União Brasil) comemora os supostos avanços de seus primeiros 100 dias de governo, a realidade nas ruas e nos corredores dos hospitais conta uma história bem diferente — marcada por atraso, descaso e indignação.

Apontado como o “grande feito” da atual gestão, a atualização dos salários dos servidores virou piada entre trabalhadores terceirizados, especialmente na área da saúde. Médicos, enfermeiros, técnicos e diversos profissionais essenciais estão há meses sem receber. Muitos acumulam dívidas, lutam para manter suas famílias e enfrentam o silêncio ensurdecedor da prefeitura.

A empresa Desenvolvida, uma das contratadas pelo município, até pagou os salários — mas ignorou os auxílios de alimentação e transporte, direitos básicos dos funcionários. Outras empresas, por sua vez, sequer conseguiram honrar os vencimentos mensais, deixando servidores à deriva, com vales-refeição e vales-transporte em atraso desde 2024.

Diante disso, a pergunta que ecoa entre os trabalhadores é direta e dolorosa: se atualizar salários foi o maior feito da gestão, então o que foi feito, de fato? Porque, na prática, o que se vê é um rastro de promessas não cumpridas, salários em aberto e um funcionalismo humilhado.

Os 100 dias de governo do prefeito José Ronaldo parecem mais uma vitrine de propaganda do que um marco de realizações. Enquanto ele celebra feitos ilusórios, a população e os servidores terceirizados seguem pagando o preço da má gestão.

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