Na manhã desta segunda-feira (14), guardas municipais de Feira de Santana participaram de uma reunião com o prefeito José Ronaldo, o secretário municipal de Prevenção à Violência, Luziel Andrade, o procurador geral do Município, Dr Guga Leal e representantes da alta cúpula da corporação. O encontro, realizado na sede central do comando da Guarda Municipal, contou também com a presença do comandante Marcos Dantas, o subcomandante Gilmax Santos, o corregedor Fábio dos Santos e o GM Mezes, diretor do Sindicato dos Guardas Municipais do Estado da Bahia (Sidguardas-BA).
A expectativa em torno da reunião era grande. A categoria, representada pelo presidente do sindicato Pedro Oliveira e uma equipe de advogados, já havia protocolado um ofício contendo uma série de reivindicações. Os guardas esperavam que o encontro marcasse o anúncio de avanços significativos para a corporação.
Apesar de não haver anúncios concretos durante o encontro, o prefeito sinalizou que a pauta está sendo analisada com responsabilidade para verificar a viabilidade de atendimento das solicitações apresentadas. Essa abertura para o diálogo é vista por alguns representantes como um passo importante para a construção de melhorias futuras.
“Absolutamente nada! Foi frustrante a reunião com o prefeito, um balde de água fria nas pretensões do sindicato e da categoria”, disse um guarda que não quis se identificar.
Mesmo com o sentimento de frustração por parte de alguns guardas, a categoria demonstra maturidade e perseverança diante do cenário. O encontro reforçou a importância da união, da luta por reconhecimento e da persistência por melhorias estruturais e salariais.
Os guardas estavam na expectativa, mas nada! Só faca na caveira e nada na carteira. A reunião foi aberta pelo comandante, que estava todo empolgado ao lado do secretário. Não é ironia, é a realidade da Guarda de hoje. Todos estavam no aguardo de vir coisas boas, mas, na verdade, tomamos um banho de água gelada — gelo da Antártica”, disse Mezes, diretor do Sidguardas.
A categoria permanece vigilante, mas esperançosa de que o diálogo aberto resulte em avanços concretos nos próximos meses.