A Escola Superior de Advocacia Orlando Gomes – ESA lançou, na última quarta-feira (19), no auditório do Salvador Shoping Business, a primeira Escola Antirracista do país. Membros da OAB Subseção Feira de Santana marcaram presença no evento, a exemplo da presidente da Comissão de Igualdade Racial, Mariane Oliveira; da vice-presidente, Mariana Rozário, bem como de seus membros.
Também marcaram presença no lançamento advogados e advogadas que são membros de outras comissões da OAB Feira. Considerada um marco na educação brasileira, a Escola tem como slogan “formar para transformar”, e está com as inscrições abertas para todos(as) que queiram participar das suas atividades. Mais informações podem ser obtidas através do Instagram @esa_ba.
Conforme Lorena Peixoto, presidente da OAB Feira, a criação da Escola Antirracista é de suma importância para a sociedade, pois acreditamos nos impactos sociais positivos que essa escola proporcionará”, declara.
A tesouraria da OAB Feira, Lísian Motta, considera a escola antirracista essencial para a formação de uma sociedade mais justa e igualitária. Essa escola vai além da simples inclusão, atuando de maneira ativa na desconstrução do racismo e promovendo o respeito à diversidade”, afirma.
CURSO DE LETRAMENTO RACIAL
Na ocasião houve ainda o lançamento do Curso de Letramento Racial. Este ocorrerá no dia 10 de abril, das 18h às 22h, com os professores Régia Mabel da Silva Freitas e Jonata Wiliam Sousa da Silva. O curso é gratuito, presencial e ocorrerá no auditório da ESA (situado na rua do Carro, Edf. Centro de Cultura – João Mangabeira, nº 136, Campo da Pólvora, em Salvador).
Lísian Motta também acredita que “o letramento racial é fundamental porque promove a compreensão das questões raciais, reconhecendo as desigualdades e discriminações históricas que persistem na sociedade”. Ainda de acordo com a tesoureira da OAB Feira, o curso “envolve o processo de entender, analisar e refletir sobre o racismo, suas manifestações e impactos na vida das pessoas, especialmente nas comunidades negras, indígenas e outras minorias”.
ASCOM
Paula Macêdo
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