Publicidade
Publicidade

Desafios e Resiliência: A liderança da vereadora Eremita Mota em meio a tumultos políticos

Osvaldo Cruz
4 Min Leitura

Nos últimos dias, as falas no plenário da Câmara Municipal de Feira de Santana têm sido excessivamente desrespeitosas. Não se deve atribuir a reação enérgica da presidente da Casa, vereadora Eremita Mota (PSDB), ao fato de ela ter aprendido a se defender elevando o nível de suas respostas de maneira contundente. Embora a palavra ‘parlamentar’ sugira igualdade, não se deve distorcer seu sentido para justificar as agressões verbais.

Podemos destacar um incidente que ocorreu na Casa durante as sessões de quarta e quinta-feira (17). Devido a palavras ferinas e duras dirigidas à presidente, testemunhamos uma reação intempestiva de um vereador que sugeriu que, se a ofendida (presidente) fosse sua mãe, ele agiria de forma diferente. No entanto, é importante compreender que uma agressão verbal gera outra, podendo desencadear um ciclo de danos à humanidade. Esses eventos podem ultrapassar os limites da Câmara e afetar a sociedade como um todo, já que para cada líder há um grupo significativo de seguidores.

Não é aceitável tudo, especialmente esconder-se por trás de uma fachada hipócrita, usando a ideia de igualdade como desculpa para os insultos e ofensas. Ao longo da história, houve uma compreensão implícita de que homens e mulheres merecem respeito e delicadeza em suas interações. O problema não é apenas o que se diz, mas também como se diz. É essencial lembrar que já se passaram oito meses desde o início dessa gestão, e ainda não perceberam que a complacência acabou, que os recursos são limitados e que Eremita é a presidente.

A Câmara carece de reformas e modernização, mas parece persistir na antiga prática de repassar recursos ao executivo. Isso pode ser um dos principais motivos por trás das investidas inflamadas contra a líder do parlamento.

Durante a gestão do presidente Antonio Carlos Daltro Coelho (Coelinho), a Casa recebeu tratamento respeitoso e os recursos foram investidos em uma reforma revolucionária. O plenário ganhou nova aparência e a sala da presidência foi inovada, tornando a Câmara mais atraente. Desde então, Feira de Santana teve a satisfação de contar com o vereador Reinaldo Miranda (RONNY) como presidente da Câmara, período em que a Casa era admirada pelos cidadãos.

No entanto, a vereadora Eremita já deixou claro que não pretende devolver recursos à prefeitura, pois entende que não faz sentido. Os edifícios da Câmara estão em condições precárias, os gabinetes dos vereadores carecem de estrutura, e há muito a ser feito para manter a Casa funcionando adequadamente. Algumas pessoas tentam impedir a presidente de executar suas ações, que podem ser as mais importantes e eficazes que a Câmara já viu.

Qual é o problema de a Câmara fornecer veículos para os vereadores desempenharem suas funções de fiscalização das ações do executivo? Qual é o problema de a vereadora Eremita investir na manutenção e modernização dos edifícios? Parece que as velhas figuras que antes se aproveitavam do poder agora se sentem excluídas de uma gestão que é limpa, técnica e transparente, como a de Eremita.

Eremita deve contar com o apoio da sociedade para se fortalecer e não ceder à pressão, pois está claro que tudo é planejado e vem de dentro da própria arcaica estrutura política local. Nada do que a cidade testemunha no plenário da Câmara é espontâneo; alguém está se beneficiando dessa tentativa de desestabilizar a presidente. Ela não deve abaixar a cabeça, pois está onde precisa estar para cumprir seu trabalho. Os espíritos frágeis estão sendo corrompidos por promessas fáceis e tentarão bloquear os esforços da vereadora de fazer história no parlamento feirense.

Compartilhe este artigo