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Decisão do governo de Feira de Santana corta refeição de crianças e gera indignação e revolta das mães

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura

Ninguém imaginava que um dia as mães de Feira de Santana sentiriam falta da gestão anterior da educação municipal. No entanto, a realidade cruel bateu à porta logo no início da nova administração. Uma decisão drástica atingiu em cheio as crianças da rede municipal de ensino: o corte do desejum, a primeira e, para muitas, as merendas são as únicas refeições garantida do dia.  

A medida, tomada pelo atual secretário de Educação, Pablo Roberto, sob a gestão do prefeito José Ronaldo, mexe diretamente com o que há de mais sagrado em uma sociedade: o bem-estar das crianças, os seres mais vulneráveis de uma nação. A justificativa seria a contenção de gastos, mas a realidade se revela perversa: um corte que atinge o estômago dos pequenos e compromete sua qualidade de vida.

Agora, ao chegarem às escolas municipais, as crianças não encontrarão mais o tradicional café da manhã. Terão que esperar até as 10h para receberem a merenda no intervalo e só voltarão a se alimentar às 15h. Para muitas delas, a escola sempre foi o único espaço de segurança alimentar. Agora, com essa mudança, a fome se tornará companheira de sala de aula.

As mães estão desesperadas. Sem condições financeiras para garantir todas as refeições de seus filhos em casa, elas temem que a fome prejudique ainda mais a aprendizagem e a saúde dos pequenos. “Meu filho já acordava perguntando se tinha café na escola. Agora eu não sei o que fazer”, lamenta uma das mães afetadas.

Para as crianças, a dor do estômago vazio se transforma em sofrimento silencioso. Seus heróis da educação agora se tornaram vilões, responsáveis por um castigo cruel e injustificável. No imaginário infantil, Pablo e José Ronaldo são agora os bruxos perversos que roubam a alegria e deixam a fome no lugar.

Até o momento, nem o secretário de Educação, nem o prefeito se pronunciaram sobre a decisão. Resta saber se haverá alguma justificativa capaz de apaziguar a revolta das mães e aliviar a dor das crianças que agora enfrentam a fome dentro das salas de aula.

 

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